Bastidores
Eleição para Reitoria: post de professora da Ufal causa mal-estar e indignação no Campus de Arapiraca

Em tempos de eleição na política partidária, de dois em dois anos, os ânimos se acirram e os adjetivos usados entre candidatos e chapas nem sempre são polidos, nem educados, nem respeitosos. O clima eleitoral é, infelizmente, marcado por agressões verbais e ofensas. Mas, infelizmente, esta “prática” eleitoral danosa parece ter contaminado, também, as eleições no meio acadêmico e na maior universidade de Alagoas, a Ufal.
Duas chapas disputam a reitoria da instituição. Na última terça-feira os candidatos à Reitoria debateram no Campus Arapiraca. E foi aí que a professora Thaysa Brandão, do curso de Nutrição da Ufal, fez uma postagem no instagram acusando uma das chapas de promover “voto de cabresto”. Termo pejorativo, o “voto de cabresto” representou uma forma eleitoral impositiva, autoritária e arbitrária imposta pelos antigos “coronéis” do Nordeste, quando eles tratavam seus eleitores como gado e os obrigavam, inclusive com ameaças de morte, a votarem em seus candidatos.
Imediatamente, professores, técnicos e estudantes do Campus Arapiraca se indignaram e repudiaram a fala da docente, causando um efeito contrário para a chapa que ela apoia. Em uma instituição de ensino o respeito deve imperar e seja no ensino infantil, fundamental, médio ou superior, um professor tem que dar exemplo. As falas da docente do curso de Nutrição dizem respeito a práticas condenáveis na política, que não estão entre as “técnicas” usadas por nenhuma das duas chapas concorrentes ao comando da Ufal.
Uma triste lição vinda de quem deve pregar a educação, a tolerância e o debate livre de ideias.
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