Bastidores
Prefeito eleito de Porto Real do Colégio pode começar mandato com 100% da câmara em sua base
Vereadores do PSB e PDT no município podem ter mandatos cassados por fraude à cota de gênero
Nem bem acabou a eleição municipal, e a Câmara de Vereadores de Porto Real do Colégio, no baixo São Francisco alagoano, pode ver alterada a sua composição para a próxima legislatura a partir de 2025 - e novamente por um caso de possível fraude à cota de gênero.
O caso, que já teve denúncia protocolada na justiça eleitoral, pode alterar a composição partidária da câmara e fazer com que os únicos três vereadores que se elegeram por partidos de oposição à gestão atual percam seus mandatos, e a casa tenha os 11 representantes de legendas da base do prefeito eleito Higor Freitas (PP).
Quatro candidatas, sendo duas pela chapa do PSB e duas pelo PDT, estão entre as suspeitas de terem sido ‘laranjas’, apenas para cumprir a cota de gênero nos partidos. Se acatada a denúncia, toda a chapa do PSB e do PDT será impugnada, e os três vereadores eleitos pelos dois partidos perderão seus mandatos.
Fatinha de Jânio (PSB) obteve apenas 7 votos; Bárbara Priscila (PDT) e Cícera de Nego do Peixe (PSB) tiveram 6 votos cada; e Flávia Machado (PDT) foi a última colocada da eleição com apenas 5 votos - embora tenha recebido da direção estadual do PDT R$ 11.800,00 para sua campanha.
Se as chapas do PSB e do PDT forem cassadas pela justiça, dois suplentes do MDB e um do PP assumem o mandato. São eles Tiburcio Militão (MDB), Sirleide da Pesca (MDB) e Alex Lira (PP).
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