Thomaz Müller, oito gols em Copas. E é apenas um menino

Thomas Müller não é meia, não é atacante. Tem quem ache que não é rápido o suficiente. Também está longe de ser um jogador forte.
Mas faz gols. Muitos. Os três desta segunda-feira à tarde, em Salvador, contra Portugal, o elevam ao posto de um dos maiores goleadores das Copas – tem a incrível média de um gol por partida em Mundiais.
E tem apenas 24 anos. Com essa idade, Pelé havia feito sete; Ronaldo, quatro. Maradona, dois; Messi, um. Já havia marcado cinco na competição anterior na África do Sul, quando terminou o torneio eleito a revelação. “Hoje fiz um hat-trick”, diz Müller. “Não é todo dia que isso acontece, sobretudo em uma Copa do Mundo. Tenho um histórico bom em Mundiais e pretendo superá-lo.”
“É um jogador incomum, difícil de classificar. Imprevísivel. Seu único foco é o gol”, afirma o técnico Joachim Löw, que, antes do jogo, havia decidido que os alemães entraria sem um centroavante nominal.
O resultado foi uma revezamento grande de jogadores nas funções de ataque, com Özil e Müller dando combate e Götze mais solto à frente. “Decidimos que Müller seria o responsável por cobrir Cristiano Ronaldo e Özil”, diz Löw. Aos 10 mintuos, Götze já sofria o pênalti que desmontaria o esquema tático português, baseado nos contra-ataques.
“Entramos muito bem: marcamos o primeiro e depois o segundo gol, o que nos deixou numa situação confortável. Não fomos um rolo-compressor: os portugueses tiveram oportunidades.
Mas poderíamos ter vencido por até sete gols se nosso contra-ataque funcionasse melhor”, afirma um Müller ainda com cara de menino, meio assustado com tanta eficiência em tão pouco tempo.
“Müller é um predestinado”, diz Löw. “E não apenas no caso das Copas. Ele comprova que cria situações que os adversários não se safar. Corre muito diagonalmente e é impossível interrompê-lo.”
“Ele é um jogador que, além de muito jovem, ele nunca se entrega durante os 90 minutos.
Tomara que os companheiros consigam colocá-lo em posição de marcar mais gols. Ele pode, inclusive, superar o brasileiro Ronaldo”, diz o atacante Olivier Bierhoff, capitão alemão na Copa de 1998.
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