Adversário do São Paulo desafia expectativas e cresce nos EUA
Os corredores e salas da moderna sede do Orlando City, em funcionamento há um mês, estão tomados por empolgação e otimismo.
E o ambiente é compreensível, afinal o clube sonhou - e investiu - alto e agora vê os resultados cada vez mais próximos.
Foram mais de 70 milhões de dólares investidos pelo brasileiro e proprietário dos Lions, Flavio Augusto da Silva, para que a franquia fosse aceita na Major League Soccer, a principal competição dos Estados Unidos, a partir da próxima temporada, com início marcado para março de 2015.
- Será muito difícil disputar a MLS. É uma liga mais competitiva e com mais clubes.
Consequentemente, mais viagens. Estamos muito felizes, mas sabemos que será complicado e disputado - admite o presidente do time, o inglês Phil Rawling.
Seguindo à risca o slogan criado para a franquia, o Orlando City desafia todas as expectativas e não se deu por satisfeito com a vaga na MLS.
Para o primeiro ano no torneio, o clube conta com a prefeitura de Orlando para reformar o Citrus Bowl, estádio usado na Copa do Mundo de 1994. Já para 2016, o sonho é maior.
Uma arena com capacidade para 19.500 pessoas será erguida no centro da cidade, próximo às instalações do Orlando Magic, time de basquete da NBA.
O estádio será construído com as tecnologias mais avançadas, comprovando o espírito empreendedor do clube, mas ajudará a manter as tradições do "soccer" na cidade ao exibir uma estátua de um leão na fachada convidando os torcedores antes dos jogos. Durante a partida, o mascote se voltará para o gramado.
- Sempre tivemos a preocupação de manter as raízes e a tradição. Escolher o leão como mascote é um tributo ao Orlando Lions, que iniciou o futebol na cidade nos anos 1980.
Fizemos ações de marketing com artistas plásticos e espalhamos pinturas de leões pelos bairros.
O vencedor está terminando um painel aqui na sede - disse Phil, orgulhoso, apontando para a pintura.