Enquanto a Argentina enfrentava a Suiça na tarde desta terça-feira, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, o executivo de futebol do Sport, Nei Pandolfo, teve uma rápida conversa com Daniel Bolotnicoff, representante do meia Riquelme.

Com o término do contrato do jogador com o Boca Juniors, na última segunda-feira, a negociação ganhou novo fôlego. Otimista quanto ao acerto, o vice-presidente de futebol do Leão, Arnaldo Barros, disse que os contatos com o empresário do atleta terão continuidade e que a proposta feita pelo Sport atende ao que foi pedido ao clube.

- Não é que faremos algo para ter Riquelme, nós já estamos fazendo. Nei Pandolfo ligou para o empresário do jogador e eles ficaram de manter contado.

Para falar a verdade, diria que estou confiante, pois a nossa proposta foi condizente com o que era pretendido por eles. Então, isso nos deixa mais otimista. Esperamos resolver isso.

A confiança do diretor rubro-negro, porém, parecer não ter abalado os dirigentes do Boca. Em entrevista ao jornal Olé, o secretário-geral do clube, Carlos Águas, disse que, embora Riquelme não tenha mais vínculo com a equipe argentina, a expectativa é que ele permaneça em Buenos Aires.

- Creio que ele seguirá jogando no Boca. A diferença financeira que existe é solucionável e confio que seja o desejo de ambas as partes.

Acreditando na força da proposta do Sport que, além de um salário que se aproxima dos R$ 700 mil, é recheada de benefícios, como participação nos lucros comerciais, derivados da chegada do atleta, Arnaldo Barros foi categórico ao falar que o Boca Juniors dificilmente conseguirá equiparar o que foi ofertado pelos pernambucanos.

- Proposta por proposta, temos a melhor. O Boca foi até o limite, mas não creio que consiga ir mais além. Também não acho que é um caso de o atleta flexibilizar. Se fosse para isso acontecer, creio que já teria acontecido.

Se a proposta fosse perto do que o jogador espera, eu imagino que ele teria acertado. Por isso, estou confiante que possamos concluir essa negociação.