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Argentina coloca à prova badalada Bélgica por vaga na semifinal

Por Redação 05/07/2014 10h10
Argentina coloca à prova badalada Bélgica por vaga na semifinal

Carregada por Lionel Messi e Argel Dí Maria, a Argentina entra em campo colocando seu favoritismo em jogo diante da Bélgica, que conta com uma badalada geração.

Em partida válida pelas quartas de final da Copa do Mundo, as equipes se encaram por uma vaga entre os quatro times que seguirão na briga pelo título mundial. 

A vaga veio, mas o preço foi alto. Desgastada fisicamente após vencer a Suíça apenas no final da prorrogação há quatro dias, a Argentina entra em campo para encarar a Bélgica.

Preocupado com o estado de seus jogadores, Alejandro Sabella optou por treinamentos leves durante a semana em Belo Horizonte, e deve mandar ao gramado o mesmo time que garantiu a classificação para as quartas de final, com a manutenção de Ezequiel Lavezzi no time titular, seguindo com o sistema 4-3-3, que vem mantendo o time com 100% de aproveitamento.

O desgaste físico é preocupação também pelo lado da Bélgica, que precisou dos acréscimos para vencer os Estados Unidos. Assim como Alejandro Sabella, o belga Marc Wilmots preferiu apostar nem treinos regenerativos durante a semana, e deve seguir com a mesma escalação que venceu o time norte-americano para encarar a Argentina, com o sistema 4-2-3-1.

Capitão da Argentina, Lionel Messi vem assumindo em campo a responsabilidade de comandar o time do técnico Alejandro Sabella. Mesmo com apenas uma assistência, o meia-atacante vem atuando como principal homem na armação da equipe, além de aparecer constantemente na intermediária, de onde saíram a maioria de seus gols nesta Copa do Mundo.

Posicionado na mesma zona de gramado do que Axel Witsel, o argentino deve se valer das constantes saídas ofensivas do volante belga para criar as ações de perigo contra o gol de Thibaut Courtois.

Adversário de Lionel Messi no duelo entre as camisas 10 em campo, Eden Hazard é apontado como principal nome da talentosa geração da Bélgica. Perigoso pelo lado esquerdo do ataque, o jovem meia é o toque de qualidade no time do técnico Marc Wilmots.

Mesmo sem ainda ter correspondido às expectativas criadas em torno de seu nome antes do Mundial, o jogador do Chelsea é a aposta belga para pressionar o contestado lateral-direito a Zabaleta, velho conhecido dos confrontos entre os Blues e o Manchester City, na Barclays Premier League.

Ausência muito sentida na partida de oitavas de final, contra a Suíça, Sergio Agüero deve ser a novidade no banco de reservas da Argentina para pegar a Bélgica.

Em fase final de recuperação após sofrer uma lesão muscular na coxa esquerda no duelo diante da Nigéria, no encerramento do Grupo F, o atacante do Manchester City retornou aos treinamentos no decorrer da semana, e está liderado para atuar no segundo tempo do confronto diante dos belgas.

Veloz, inteligente e de ótimo arremate ao gol, deve dar trabalho ao lateral-direito Toby Alderweireld, que gosta de apoiar o ataque durante todo o jogo.

Habilidade e ousadia. É exatamente isso que o técnico Marc Wilmots deve encontrar em Kevin Mirallas nesta Copa do Mundo. Nome constante nas alterações realizadas pelo treinador belga neste Mundial, o atacante do Everton é o típico jogador que pode mudar o rumo de uma partida com uma jogada individual.

Caindo pelos lados da grande área, tem na jogada de velocidade uma ótima arma, sendo fundamental para momentos de contra-ataque. Em situações de dificuldade, no entanto, pode ser usado para abrir uma defesa, com seus dribles curtos e ótima leitura de jogo.

O responsável pela partida Argentina x Bélgica será Nicola Rizzoli. Aos 42 anos, o italiano figura pela primeira vez em sua carreira como um árbitro de Mundiais, e será auxiliado pelos compatriotas Renato Faverani e Andrea Stefani.

O confronto no Estádio Nacional de Brasília será o terceiro de Rizzoli nesta edição do torneio, tendo apitado os duelos entre Holanda x Espanha e Argentina Nigéria, todos pela fase de grupos.

Membro do quadro de árbitros da FIFA desde 2007, o italiano teve seu principal momento da carreira até então no encerramento da temporada 2012/2013, quando comandou a final da UEFA Champions League, disputada entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique.