Futebol

Fifa rejeita recurso e mantém punição a Suárez

Por Superesportes 10/07/2014 18h06
Fifa rejeita recurso e mantém punição a Suárez

O Comitê de Apelação da Fifa rejeitou nesta quinta-feira o recurso de Luis Suárez e da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e manteve a punição ao atacante por conta da mordida dada no zagueiro Chiellini.

O incidente ocorreu durante a partida entre Uruguai e Itália, na primeira fase da Copa do Mundo, e a suspensão tirou o jogador do resto da competição.

Suárez foi suspenso por nove partidas da seleção uruguaia por conta da agressão. Além disso, foi obrigado a ficar afastado de qualquer atividade ligada ao futebol por quatro meses. Era justamente esta parte da sentença que o jogador tinha mais esperança de alterar, mas a Fifa mostrou-se irredutível e manteve a sanção.

"Os termos da decisão tomada pelo Comitê de Apelação da Fifa foram comunicados ao jogador e à AUF hoje (quinta-feira)", dizia nota no site da Fifa. "A relevante decisão ainda não é final e uma apelação à Corte Arbitral do Esporte (CAS) ainda é possível" informou a entidade.

A punição de Suárez gerou revolta na seleção uruguaia, que considerou a pena muito dura. O próprio Chiellini, que foi mordido pelo jogador, chegou a dizer que achou a suspensão exagerada.

Com a manutenção dela, no entanto, o atacante segue sem poder exercer qualquer atividade relacionada ao futebol pelos próximos meses, justamente no momento em que discute uma transferência do Liverpool para o Barcelona.

Suárez quase ficou de fora da Copa do Mundo por conta de uma contusão no joelho, mas acelerou a recuperação e desfalcou o Uruguai em apenas uma partida.

O lance em que mordeu Chiellini passou desapercebido pelo árbitro, mas a Fifa analisou as imagens depois e decidiu puni-lo. Sem ele, a seleção de seu país acabou facilmente batida pela Colômbia nas oitavas de final.

Por conta da punição, Suárez teve sua credencial retirada e sequer pôde permanecer que o time uruguaio na concentração.

Dias depois da mordida, ele chegou a pedir desculpas publicamente a Chiellini e "ao mundo do futebol". Mas nem essa atitude foi capaz de comover o Comitê de Apelação da Fifa.