Final entre Alemanha e Argentina pode pôr fim à maldição do Bola de Ouro
Rio de Janeiro - Além do título de campeão mundial, a final deste domingo, no Maracanã,entre Alemanha e Argentina, também poderá colocar fim a uma espécie de “maldição” que vem acompanhando os grandes jogadores das Copas nas últimas edições.
Isso porque, desde Romário, em 1994, um vencedor da Bola de Ouro (prêmio dado ao craque do Mundial) não fica com um atleta que levantou a taça de campeão.
Desde o Mundial dos Estados Unidos, três vencedores da Bola de Ouro acabaram como vice-campeões: Ronaldo (1998), Oliver Kahn (2002) e Zidane (2006). Além disso, na África do Sul, em 2010, o prêmio foi dado ao uruguaio Diego Fórlan, que acabou na quarta colocação com a Celeste.
Além de Romário, apenas outros dois campeões conseguiram dar a volta olímpica e ser eleito o craque da Copa: o italiano Paolo Rossi, em 1982, quando a premiação foi introduzida, e Maradona, em 1986. O outro vencedor foi Toto Schillaci, terceiro colocado com a Itália, em 1990.
A votação para o prêmio do Bola de Ouro é feita com os jornalistas que cobrem o Mundial e poderão participar até o término da decisão entre Alemanha e Argentina. A divulgação do vencedor acontece apenas na próxima segunda-feira.
Dos dez candidatos, a Alemanha é a seleção com maior número de representantes, com quatro jogadores, enquanto a Argentina vem em seguida, com três. O Brasil possui apenas um na disputa. O atacante Neymar.
Finalistas de 2014
Alemanha - Kroos, Hummels, Müller e Lahm
Argentina - Messi, Mascherano e Di Maria
Brasil - Neymar
Holanda - Robben
Colômbia - James Rodríguez
Antigos vencedores
1982 - Paolo Rossi (Itália)
1986 - Maradona (Argentina)
1990 - Schillaci (Itália)
1994 - Romário (Brasil)
1998 - Ronaldo (Brasil)
2002 - Oliver Kahn (Alemanha)
2006 - Zidane (França)
2010 - Diego Forlán (Uruguai)