Futebol

Pai de Valdivia envia e-mail ao Palmeiras perguntando sobre o filho

Por Lancepress 02/08/2014 12h12
Pai de Valdivia envia e-mail ao Palmeiras perguntando sobre o filho
Valdivia segue sendo jogador do Palmeiras, mas não aparece - Foto: Célio Messias/ LANCE!Press

O paradeiro de Valdivia continua sendo um mistério. Sem acordo com o Al Fujairah (EAU), o meia já deveria estar treinando no Palmeiras, mas não dá notícias nem às pessoas mais próximas. Seu pai, Luís Valdivia, chegou a enviar um e-mail ao clube perguntando sobre o filho.

- A mãe dele, o irmão e eu estamos preocupados aqui em Santiago, porque não temos notícias. Ele não atende o telefone, não responde mensagens, não entra no WhatsApp...

Enviei um e-mail para o Palmeiras perguntando se tinham alguma informação, mas eles me responderam dizendo que também não sabem o que está acontecendo - disse Luís.

O Palmeiras aceitou a proposta do Al Fujairah há mais de duas semanas. Valdivia despediu-se da torcida alviverde pelas redes sociais, viajou aos Emirados Árabes e até vestiu a camisa.

A última informação recebida pelo Verdão, pelos familiares do Mago e por sua assessoria de imprensa era de que ele passaria alguns dias de folga na Disney e se apresentaria ao novo clube na próxima segunda-feira, dia 4 de agosto.

Depois disso, o Palmeiras foi notificado pelos árabes de que não houve acordo e enviou um comunicado ao armador pedindo que ele se reapresentasse, já que segue com contrato vigente, teve o salário de julho pago e não está de férias.

Não houve resposta, e a equipe brasileira ainda não descartou a possibilidade de o negócio se concretizar. Wagner Ribeiro, empresário que auxilia o chileno, atendeu a reportagem rapidamente e não esclareceu:

- Não tem novidade nenhuma - disse.
A venda sairia por 5,5 milhões de euros (R$ 16,6 milhões), divididos entre o conselheiro Osório Furlan (dono de 36% dos direitos econômicos do jogador) e o Verdão (dono de 54%, que ficaria também com os 10% dos quais o chileno abria mão).

O clube dos Emirados Árabes topava até assumir uma multa de 2 milhões de euros que o Al-Ain, ex-clube do jogador, cobrava em caso de transferência para equipes árabes.