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Um dia antes de convocação, Lucas reclama de chances e comemora chegada de Dunga

Por Espn Brasil 18/08/2014 16h04
Um dia antes de convocação, Lucas reclama de chances e comemora chegada de Dunga
- Foto: Getty Imagens

Depois de assistir a Copa do Mundo pela televisão, o atacante Lucas, do Pari Saint-Germain, falou sobre suas expectativas em relação à seleção brasileira com a chegada de Dunga.

Em entrevista ao site da Fifa, o ex-são paulino reclamou das poucas chances que teve e celebrou a troca no comando.

"É complicado falar. A gente sabe que, com o que gente fala, pode se criar polêmica, criar caso com isso.

Todo mundo sabe que não tive a sequência que gostaria de ter. Queria ter jogado mais. Tive uma oportunidade de ser titular com o Felipão, acabei saindo no intervalo", disse, medindo as palavras.

Isso dá uma abalada, e vale pra qualquer jogador. Tem de ter aquela sequência, para ganhar confiança. Antes, também tinha sido assim. Entrava sempre com 10, 15 minutos para acabar, com o jogo definido. Não é uma crítica. É opção do treinador. Tem de se respeitar, entender", acrescentou.

Lucas, que perdeu espaço com Felipão na reta final do período de preparação para o Mundial, foi titular apenas na vitória do Brasil sobre a Zâmbia, em jogo que foi substituído no intervalo. Agora, com Dunga, ele espera voltar a ter chances, justamente a um dia da primeira convocação do novo técnico.

"Não adianta ficar olhando para trás, pensando se algo poderia ter sido diferente. Agora é procurar mostrar serviço. A seleção sempre foi meu objetivo", afirmou. "Todo mundo sabe que, quando muda o treinador, cresce a esperança, a motivação aumenta. A gente sabe que é um novo trabalho, que cada treinador pensa de maneira diferente", seguiu.

"Sei que tenho capacidade. Fiquei quase três anos na seleção, e não foi à toa. Depende de mim, de dar sempre meu melhor, porque tenho certeza de que o Dunga vai estar de olho. A oportunidade está aí".

Nesta terça-feira, Dunga convoca nomes para os amistosos contra a Colômbia, em 5 de setembro, em Miami, e diante do Equador, quatro dias depois, em Nova Jersey.