Robinho 'esquece' a Europa, revela frustração e crê em volta à Seleção
De volta ao Santos, Robinho não quer mais atuar na Europa. O atacante, atualmente com 30 anos, deixou o Brasil em 2005 e vê seu ciclo no Velho Continente encerrado após defender Real Madrid (ESP), Manchester City (ING) e Milan (ITA).
Em entrevista ao SporTV, o camisa 7 do Peixe comentou sobre seu atual momento e, claro, sobre o sonho de voltar a defender a Seleção Brasileira.
- Optei voltar ao Brasil porque na Europa eu já tive bastante tempo, não é uma coisa que desejo mais, só se for algo muito bom financeiramente. Já joguei o tempo que tinha que jogar lá, estou feliz agora no Santos - afirmou o jogador.
- Estou mais perto da minha família, dos meus amigos, do clube que amo jogar. A atmosfera é boa e penso também na Seleção Brasileira. Estou mais próximo, o professor Dunga pode me olhar mais de perto - comentou o jogador, que disputou as Copas de 2006 e 2010.
Nesta terça-feira, Dunga fará sua primeira convocação nesta passagem pela Seleção para os amistosos contra Colômbia e Equador. O treinador tinha Robinho como homem de confiança em sua primeira passagem como técnico do Brasil, entre 2006 e 2010, fato que anima o Rei do Drible, embora ele saiba que só a "amizade" não irá bastar.
- Eu tenho ótima relação com o Dunga, mas o que vai fazer eu ser convocado vai ser o meu rendimento. A gente vê jogadores voando aí... Tenho boa relação com ele, é um técnico que sabe do meu comportamento, minha postura e que nunca abri mão da Seleção, pelo contrário, sempre tive orgulho em defender.
Depende de mim, jogar bem, me destacar... É um projeto de quatro anos até a próxima Copa, tenho que estar bem - afirmou o atacante.
Robinho também admitiu que esperava ter sido chamado por Felipão para a última Copa, e o "esquecimento" acabou por decepcioná-lo.
- Claro que esperava (ser convocado), sempre trabalhei para chegar na Seleção, esperava ir para essa Copa no meu país, me preparei para isso, mas infelizmente não fui convocado.
Eu achei que iria, até pelos dois últimos jogos que fiz, contra Honduras e Chile. Pela minha experiência e passagens pela Seleção, achei que poderia ser uma coisa positiva minha ida para a Seleção - comentou.