Leivinha fala sobre Academia: ?orgulho grande?
Há quase 40 anos, o Palmeiras batia o Corinthians na final do Campeonato paulista de 1974.
Era a coroação de um dos maiores times que o Palmeiras já teve, que conquistou também o Paulistão de 1972 e os bicampeonato brasileiros de 1972/1973.
Atacante do que ficou conhecida como a Segunda Academia, Leivinha diz que ter participado desse time foi um “orgulho muito grande”.
“Essa equipe ficou marcada. Na época que eu jogava a gente não imaginava a dimensão que ela tinha, mas depois que você para e o torcedor vem lembrar de você depois de 40 anos a ficha cai. O time era muito bom e isso me dá um orgulho muito grande”, disse ele em entrevista ao Portal da Band para o especial de Centenário do Palmeiras.
Leivinha diz que lembra de cor a escalação daquele histórico time e que sempre é parado por torcedores saudosistas por um tempo que o Palmeiras não vive mais.
“Eu lembro toda essa escalação. Os palmeirenses hoje costumam chegar em mim e dizer: ‘a gente nunca pode esquecer de Leão, Eurico, Luis Pereira, Alfredo e Zeca, Dudu, Ademir (da Guia). Edu e César (Maluco), Leiva e Nei’. O Palmeiras sempre teve grandes jogadores e então a gente espera que prontamente possa voltar a ter para disputar títulos”, comentou.
'Palmeiras precisa ser competitivo'
Disputar títulos. Isso é algo que Leivinha, hoje acompanhando o futebol, e o Palmeiras, apenas como torcedor, espera. Ele sabe que nem sempre é possível, pois todas as equipes querem isso e apenas uma consegue. Mas acha que o Verdão tem que voltar a disputar a parte de cima da tabela.
“Hoje sou um torcedor como outro qualquer e sinto bastante que o time não vive o melhor momento. A equipe do Palmeiras tem que ser competitiva, pode até nem ganhar, mas tem que estar na disputa, é isso que o torcedor espera, onde eu me incluo”, analisa.
Para finalizar, Leivinha diz que acompanha a vida política do clube de longe, pois é “apolítico”, mas procura saber o que está acontecendo e assim como César maluco, seu antigo colega de time já disse, não quer ver dirigente no cargo para satisfazer vaidades. “A gente vê muito disso no clube. É uma tristeza”, diz pensativo.