Como a Lusa, Fortaleza também foi envolvido em rebaixamento premeditado em 2011
Já há duas semanas, o rebaixamento da Portuguesa no Campeonato Brasileiro de 2013 voltou a tona, graças a denúncias do Ministério Público que apontaram que houve premeditação para que o clube fosse rebaixado. Segundo as investigações, dirigentes lusitanos teriam recebido dinheiro para que o meia Héverton fosse escalado de maneira irregular para que o clube posteriormente fosse punido.
Denúncias deste tipo, porém, já aconteceram no passado. Em 2011, o Fortaleza foi até julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) acusado de ter praticado ato antidesportivo para não ser rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro. Na época, o clube foi acusado de ter tido alguma ajuda do CRB, que já classificado para as quartas de final, foi goleado por 4 a 0, evitando a queda do Tricolor de Aço. Neste ano, o Campinense acabou rebaixado.
Após julgamento no Pleno do STJD, o Fortaleza acabou inocentado e permaneceu na disputa da Série C. Nenhum dos auditores da Segunda Comissão Disciplinar entendeu que o Tricolor agiu contra a ética desportiva. Eles também consideraram que não houve facilitação do CRB para beneficiar o time cearense, já que a equipe alagoana estaria classificada para a fase seguinte da Série C.
O caso voltou a tona após uma discussão pública entre o atual vice-presidente do Fortaleza, Daniel Frota e o dirigente da época, Jorge Mota. Os dois são inimigos políticos e estão em chapas diferentes nas eleições presidenciais do clube, que acontece ainda neste ano.
Respondendo a acusações de Daniel Frota, Mota deixou suspeitas de que o Fortaleza teria recebido facilidades para permanecer na Série C em 2011. Segundo o ex-dirigente, existe uma pessoa que ajudou o Fortaleza judicialmente na época, a quem o clube deve este favor eternamente.
A resposta veio após Daniel Frota acusar Jorge Mota de não ter levado ao STJD o processo que levou o Ceará ao pentacampeonato cearense de 1915 a 1919.
“Se ele tiver coragem, ele diga. E não é coisa mal feita, não. Porque, eu não perdi prazo de Penta, não. Paguei e está lá o dinheiro do depósito direitinho. Se ele tiver coragem de dizer, porque eu não vou atrás. Se ele souber, ele sabe, porque eu não vou atrás. Porque nós devemos um favor enorme a uma pessoa que nós já pedimos uma coisa. E eu não posso pedir a uma pessoa um favor do tamanho que nós devemos. A história é essa. Se não fosse por isso, o Fortaleza tinha caído pra Série D. Não tínhamos ficado na Série C, nós tínhamos caído pra Série D. Não caiu, porque alguém nos ajudou e muito. E essa pessoa que nos ajudou e muito, eu não posso pedir nenhum favor a mais. Porque o favor que ele fez foi demais para gente”, disse Jorge Mota ao programa a Voz da Fiel, de uma televisão local.
A declaração de Jorge Mota reacende a discussão sobre o rebaixamento do Campinense em 2011. O caso se assemelha ao da Portuguesa em 2013, porém de forma inversa, com o Fortaleza se beneficiando do acordo e não caindo para a Série D do Campeonato Brasileiro.
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