Técnicos estrangeiros entram em pauta no Inter
O Inter ainda mantém esperança de convencer Abel, que já recusara o convite de permanecer, assim como negaram ofertas Tite, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes para ser o treinador colorado em 2015. Enquanto a última cartada não ocorre, a nova direção recebe constantes consultas de agentes interessados a oferecer um profissional estrangeiro. Os nomes mais lembrados são de Alejandro Sabella, que comandou a Argentina no vice da Copa do Mundo, Jorge Sampaoli, da seleção chilena, e Diego Aguirre, ex-jogador do clube, com passagem recente como técnico no Catar e em tratativas com o Peñarol.
Sampaoli tem estreita relação com o volante Aránguiz e é amigo de D'Alessandro. Tanto que, no próximo dia 27, estará em Porto Alegre para um jogo beneficente organizado pelo camisa 10 colorado. Aguirre atuou como jogador no Colorado, nos anos de 1988 e 1989, treinador por Abel. Ainda este ano, visitou o Beira-Rio e, em entrevistas em Porto Alegre, destacou sua vontade em retornar ao mercado brasileiro. A imprensa uruguaia, no entanto, o coloca como praticamente acertado para retornar ao Peñarol. Sabella está desempregado desde a campanha no Mundial.
A direção não descarta um treinador estrangeiro, mas essa opção nunca foi do agrado de Piffero. Ele era o presidente quando contratou o uruguaio Jorge Fossati, em 2010. Terminou demitindo-o antes da semifinal da Libertadores. Celso Roth assumiu e conquistou o campeonato. Em entrevista coletiva na semana passada, o próprio Piffero lembrou de insucessos recentes de outros gringos, como o caso do argentino Gareca, no Palmeiras.
- Está tudo aberto. Não tem restrição, já estruturamos o departamento para isso. Se for necessário, o treinador de fora pode não conhecer muito bem os jogadores. Temos um setor muito qualificado nessa parte de análise de desempenho, com um relatório pronto, física, tática, prática, muito grande, que vai dar uma boa base para quem vier. Se vier um de fora, temos uma análise e um departamento pronto para a adaptação. Estamos muito tranquilos, entendemos, mas estamos tranquilos - pondera um dos novos diretores de futebol, Márcio Marino.
Treinador que comandou o clube em 2014 e o levou à fase de grupos da próxima Libertadores, Abel deve chegar ao Brasil na segunda-feira, após férias em Miami, nos Estados Unidos. Os contatos telefônicos do presidente eleito Vitorio Piffero não surtiram efeito, e a ideia é aproveitar o retorno para uma conversa pessoalmente.
Contra a renovação, pesam a mágoa por ter sido tratado nos bastidores como segunda opção, pedida de reajuste salarial e uma polpuda proposta do Oriente Médio. Em contrapartida, referências do elenco, como D'Ale e Alex, gostariam de sua permanência.
Se a última investida em Abel não vingar e a resistência a estrangeiros prevalecer, restará ao Inter mudar o foco e admitir o estudo de nomes emergentes, desistindo de um treinador consagrado. Caso isso ocorra, Argel Fucks, do Figueirense, desponta como uma das predileções de Piffero. O grupo do Inter se reapresenta em 7 de janeiro. O objetivo é acertar o novo treinador até lá.
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