Meia Souza, ex-São Paulo, "dá balão" no Marília e fecha com Passo Fundo-RS
Dado como reforço certo no Marília, o meia Souza, ex-São Paulo, vai disputar o Campeonato Gaúcho. O jogador de 35 anos, contudo, não vestirá a camisa dos gigantes Grêmio e Internacional. Ele defenderá o modesto Passo Fundo, que disputará o Gauchão.
Souza, que disputou a última Série B do Brasileiro pelo Ceará, chegou a ser anunciado como reforço pelo MAC. As notícias sobre atrasos salariais e greve no elenco maqueano afugentaram o meia, que passou a inventar uma série de desculpas para não apresentar-se. Na última delas, alegou ter perdido seu voo no Rio de Janeiro.
O experiente meia é natural de Maceió, em Alagoas, e foi revelado pelo CSA. Depois disso, passou por Botafogo, Libertad-PAR, Guarani, Portuguesa Santista, São Paulo, Paris Saint-Germain-FRA, Grêmio, Fluminense, Cruzeiro, Portuguesa e Ceará. O ápice de sua carreira foi no Tricolor paulista, onde jogou por seis anos. Lá conquistou o Paulistão (2005), a Libertadores (2005), o Mundial de Clubes (2005) e dois brasileiros (2006 e 2007).
Souza chegaria no Marília ganhando um salário de cerca de R$ 40 mil reais. Este teria sido um dos motivos pela greve realizada pelos jogadores, na semana passada, já que o MAC não estava honrando com os salários atrasados, mas traria um jogador de tal status.
Esta foi a segunda greve em menos de 30 dias, já que no final de 2014 o elenco do Marília também se recusara a treinar por falta de pagamentos. A nova confusão acontece a 13 dias da estreia do clube no Paulistão, quando enfrentará o Corinthians, na Arena Corinthians, no dia 1.º de fevereiro.
ERRO DE PLANEJAMENTO
As greves neste período curto de trabalho são fruto do erro de planejamento da administração do futebol do MAC. Hoje, o clube é gerido pelo presidente Ednaldo Souza em conjunto com Sprimg Sports, presidido pelo casal Sérgio Melle e Regiane Melle.
Na tentativa de “sair na frente” dos concorrentes, o Marília iniciou os treinamentos para o Paulistão no dia 3 de novembro. O clube e a Sprimg Sports, contudo, esqueceram que iniciar o trabalho em novembro acrescentaria dois meses de salários na folha e sem o clube estar jogando.
O resultado disso é uma dívida de cerca de R$ 1,2 milhão com jogadores, funcionários e fornecedores, somente neste período em que os trabalhos recomeçaram. Considerando a dívida acumulada, hoje o MAC deve um total de R$ 36 milhões.
Devido aos processos trabalhistas já executados, o Marília está com as contas bloqueadas. Qualquer dinheiro, seja de patrocinador ou de cota de TV, que entrar será destinado a pagar estas dívidas. A diretoria, porém, segue trabalhando para fazer um novo acordo com a Justiça.
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