Flamengo volta ao Rio e é cobrado por membros de organizada
Chame de crise, de confusão, de pressão. Seja lá o que for, já chegou ao Flamengo. Depois de mais um resultado ruim no Campeonato Brasileiro, a delegação rubro-negra desembarcou no Rio de Janeiro no fim da tarde desta segunda-feira com direito a recepção insatisfeita de membros de uma torcida organizada. Na bagagem, muita coisa a explicar sobre a má fase da equipe, que em três rodadas perdeu duas vezes e empatou uma. A chegada foi no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim. Wallace e Alecsandro foram os primeiros a deixar o portão, mas voltaram para a área de desembarque, onde conversaram com dois integrantes de organizadas. O papo teve duração de cerca de 10 minutos.
- Foi uma conversa normal num momento difícil, mas no Flamengo é assim - explicou o atacante.
Enquanto o capitão rubro-negro e o centroavante atendiam os torcedores, Vanderlei Luxemburgo, comissão técnica e jogadores se encaminhavam para o ônibus. Os cerca de 15 integrantes de uma torcida organizada do Flamengo acompanharam o trajeto da delegação até o ônibus gritando "Flamengo é minha vida", "Isso aqui não é Vasco", "Vamos correr" e "Acabou o carinho". Palavrões, xingamentos e dedo em riste direcionados ao veículo rubro-negro compuseram o ambiente no local.
Wallace, Everton e Gabriel não se surpreendem com protestos
Antes da chegada do elenco, eles conversaram com Jorge Pinheiro, responsável por uma equipe de pelo menos oito seguranças, que estavam presentes para assegurar a proteção dos atletas. Além da escolta do clube, seguranças do próprio aeroporto e a Polícia Militar também foram chamadas.
Embora boa parte dos jogadores tenham ficado assustados com a situação, Wallace encarou de forma serena, garantiu sentir-se seguro e livre de qualquer temor em relação a protestos maiores.
- Isso é uma fase, vai passar. Não tem nada de anormal. Vamos ganhar. Flamengo é assim, paciência. Flamengo não tem ameaça, é cobrança normal como de qualquer torcedor apaixonado pelo clube.
Gabriel e Everton não fugiram do discurso do capitão e consideram o ocorrido como algo esperado.
- Complicado, temos que mostrar dentro de campo. Acontece, Flamengo é time grande. É isso mesmo - disse Gabriel.
- A gente sabe como é o Flamengo, como funciona. Quando não ganha, a cobrança é grande - convergiu Everton.
O tempo de reação do time é curto. O grupo volta a treinar na tarde desta terça, no Ninho do Urubu. Na quarta, vira a chave para a partida contra o Náutico, no Maracanã, pela terceira fase da Copa do Brasil, às 22h (de Brasília).
Mais pressão ainda sobre o técnico Vanderlei Luxemburgo, que tem sido muito contestado no cargo. Internamente, há quem já queira a demissão do treinador. Pelo Brasileirão, o próximo jogo será um clássico. No domingo, o Rubro-Negro enfrenta o rival Fluminense, no Maracanã, às 18h30.
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