Revista traz carta que confirmaria sociedade entre Rosell e Teixeira
Parceiros comerciais na última década, Ricardo Teixeira e Sandro Rosell mantinham uma sociedade através de duas empresas, de acordo com a edição da revista "Época" desta semana. A publicação traz uma carta que comprovaria a relação direta entre os ex-presidentes da CBF e do Barcelona, que configuraria um conflito de interesses, uma vez que Teixeira representava a confederação brasileira nos acordos com a fornecedora de material esportivo da Seleção, da qual Rosell foi dirigente.
O documento, considerado sigiloso pela Polícia Civil do Distrito Federal, foi apreendido em 2011 no computador de Vanessa Precht, uma das sócias do ex-presidente do Barcelona. Sem data ou assinatura, a carta tem como destinatário o próprio Rosell e teria como remetente "um especialista do mercado financeiro" que teria ficado insatisfeito após não receber um pagamento de Teixeira, Rosell e do empresário Cláudio Honiggman, que completaria a sociedade.
O trio foi indiciado no começo deste ano pela Polícia Federal do Rio de Janeiro. Teixeira é acusado dos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público, uma vez que teria comprado um apartamento por R$ 2 milhões, mas declarou que o valor era de R$ 720 mil.
A carta trazida pela revista detalha a compra de uma corretora, a Alpes, em 2008, por cerca de R$ 25 milhões - esta teria sido uma operação para movimentar o dinheiro dos sócios. Teixeira e Rosell teriam outros dois sócios nesta corretora, em uma parceria secreta. Por não ter recebido o suposto valor devido, o autor da carta estaria ameaçando revelar os verdadeiros donos do negócio.
A relação próxima de Teixeira e Rosell veio à tona em 2013, em uma reportagem da "Folha de S. Paulo", que mostrou que uma das empresas do ex-presidente do Barcelona pagou cerca de R$ 3 milhões para a empresa da esposa do ex-mandatário da CBF na venda de salas comerciais no Leblon, dois anos antes. Segundo o jornal inglês "Daily Telegraph", o ex-dirigente do Barcelona também teria feito um pagamento em nome de uma das filhas de Teixeira em 2011.
Em 2008, a Alianto - empresa de uma sócia de Rosell que depois teve ligação com Teixeira revelada - recebeu cerca de R$ 9 milhões de verbas públicas para organizar um amistoso entre Brasil e Portugal, em Brasília. Rosell também teria sido usado para o desvio de parte do pagamento que a CBF recebia por amistosos da seleção brasileira. A empresa responsável por organizar os jogos recebia os lucros e repassava parte para contas em nome do espanhol nos Estados Unidos.
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