Caso Héverton: Guto Ferreira cobra prêmio por "evitar" queda da Lusa
O Caso Héverton ganhou mais um capítulo no Canindé. Guto Ferreira, que comandava a Portuguesa no Brasileirão de 2013, entrou na Justiça para receber uma premiação prevista em contrato caso evitasse o rebaixamento. O novo técnico da Chapecoense entende que o objetivo foi cumprido dentro de campo.
Uma audiência foi realizada nesta segunda-feira, na qual a Portuguesa não ofereceu nenhum tipo de acordo. O valor a ser pago, que anteriormente era um prêmio de R$ 150 mil, pode chegar a quase R$ 1,5 milhão no processo trabalhista.
– O contrato dele estipulava uma premiação caso a Portuguesa não caísse. Defendo no processo que ele fez o trabalho dele. Ficou comprovado que o Guto não teve envolvimento na escalação irregular do jogador, ele não sabia que o Héverton estava suspenso – explicou João Henrique Chiminazzo, advogado do técnico.
Além da premiação, Guto Ferreira cobra salários atrasados, direito de imagem, verbas rescisórias e danos morais. A Portuguesa confirma que há uma ação trabalhista do técnico, mas preferiu não entrar em detalhes sobre o que foi pedido. A sentença deve ser publicada no dia 6 de novembro.
Entenda o caso
A Portuguesa terminou o Campeonato Brasileiro de 2013 na 12ª colocação, com 48 pontos somados. Na última rodada, porém, escalou de forma irregular o meia Héverton. O caso foi julgado pelo STJD, que puniu o time do Canindé com a perda de quatro pontos – na época, dirigentes e comissão técnica declararam não estar cientes da suspensão. Assim, a Lusa caiu para a 17ª posição e foi rebaixada para a Série B.
O Fluminense, que havia terminado na zona da degola, foi beneficiado pela decisão e se salvou da queda. O Flamengo, que também perdeu quatro pontos por escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos, salvou-se igualmente, ficando logo acima dos últimos quatro colocados.
O caso ainda está sendo investigado. O Ministério Público acredita que ex-dirigentes do clube receberam dinheiro para escalar o jogador irregularmente. Não há, porém, nenhuma prova divulgada de que o caso tenha sido premeditado. Ainda assim, os cartolas podem ser acionados na Justiça por culpa.
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