ASA completa 63 anos de títulos e glórias
Nesta sexta-feira, 25 de setembro, a Agremiação Sportiva Arapiraquense que completa 63 anos de vida. Ainda na década de 50, administrada pelo prefeito Dr. Coaracy da Mata Fonseca, a cidade de Arapiraca começava a se desenvolver. A feira já começando a se destacar, a empresa Camilo Colier construindo a estrada de ferro e, nesse período, surgiu o time do Ferroviário.
Com as cores preto e branco, servia de lazer para os operários da obra e, também, para a população, que comparecia aos jogos do campo da estação. Mas a obra foi concluída e o time acabou. O futebol fez falta e alguns empresários se uniram e, no dia 25 de setembro de 1952, surgiu a ASSOCIAÇÃO SPORTIVA DE ARAPIRACA, ASA, mantendo o preto e branco e com a presidência do Sr. Antônio Pereira Rocha, o primeiro presidente.

Os jogos mudaram para o estádio municipal, que leva o nome do então prefeito, que fez a doação do terreno para o famoso “poeirão”. Em 1953, disputou seu primeiro campeonato estadual e ganhou o título, porém, o reconhecimento só aconteceu na década de 90, após uma luta travada pelo advogado José Pereira Neto, com apoio do jornalista e diretor do Museu dos Esportes, Lauthenay Perdigão.
A partir daí muitas coisas aconteceram. Ficou um longo período fora dos campeonatos oficiais e realizando somente amistosos, ganhando o apelido de “Fantasma de Alagoas”, após desbancar equipes importantes do Nordeste em suas excursões pelos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. Até mesmo o “anjo das pernas tortas”, Mané Garrincha, vestiu o manto alvinegro em 1973, num amistoso que terminou com a vitória do ASA por 1 x 0 frente o CSA.
A Mudança
Chegou 1977, a Associação passou a ser denominada AGREMIAÇÃO SPORTIVA ARAPIRAQUENSE, mantendo a sigla ASA. O estádio foi modificado e recebeu um belo gramado. A temporada de 1979 se tornou inesquecível, em razão da participação no campeonato brasileiro, obtendo classificação para a segunda fase da competição, após cinco vitórias consecutivas. Foi em 1982 que a cor verde – numa referência à cultura do fumo- foi incluída no uniforme. Mas, depois foi retirada. Foi um período onde muitos arapiraquenses contribuíram com o clube assumindo à presidência.
Entre eles destacamos o primeiro Antônio Rocha e, na sequencia, Egberto Baiano, Antônio Pereira, Maringá Felix, Januário Leite, Júlio Silva, Florisvaldo Magalhães, Pedro Kecé, João Dino, Dijacir Barbosa, Sylvio Rodrigues, Solidônio Tenório,Moacir Teófilo, Manoel Benedito da Silva (Sr. Neco),Gonzaguinha, João Laranjeira, Alonso de Abreu, José Alves, Darci Leão, Ednel Luis, João Luis Gomes, Luiz Alfredo, Sutebam, Sr. Gilberto, Sr. Lórdes, Milton Carvalho, José Joaquim ( pai do ex- jogador Gino), José Mota, Aldo Lima, Narciso Lúcio, Ednaldo Lima, Luis Leonardo, José Alves dos Santos, Francisco Pereira Tavares, Bertino Mendonça, Leônidas de Abreu Silva, Geraldo de Lima Silva, Aurelino Ferreira Barbosa, Reginaldo José da Silva, Demuriez Leão, Severino Pereira (Pereirinha), Sebastião Cândido , José Caçula, Pedro Leite, Jadelson Vital, Zezinho Nascimento, José de Oliveira Barbosa e Paulo Tenório, que passou o maior tempo a frente do clube.
A construção de uma nova história
A década de 90 foi de alternância de bons e momentos difíceis, mas, foi plantada a semente de uma Nova Era: em 1999, o médico Luciano Machado assumiu o clube. Em meio às dificuldades e contando com apoio de vários desportistas encerrou um longo jejum. Após quase 47 anos sem vencer um campeonato, o ASA sagrou-se campeão alagoano do ano 2000, após vencer o CSA por 1 x 0 no Rei Pelé. O gol histórico foi do volante Jaelson, de cabeça. Em 2001, conquista o bicampeonato alagoano, desta vez no Coaracy da Mata Fonseca, vencendo novamente o CSA, desta vez por 2 a 1, com gols de Denílson e Soares.

Em 2002 entrou na história nacional, ao eliminar o Palmeiras ainda na primeira fase da Copa do Brasil, em pleno Parque Antárctica, onde o atacante Sandro Goiano foi o destaque daquela noite memorável.

O ASA voltou a ser campeão alagoano em 2003, superando o CRB. No primeiro jogo, no Rei Pelé, venceu por 4 x 1. Moisés, Ribamar e Souza (2) fizeram para o ASA, enquanto Paulo Roberto descontou para o CRB. No segundo jogo, em Arapiraca, o ASA perdeu por 2 x 1, mas garantiu o título. O lateral direito Jorginho fez para o ASA, enquanto Anderson e Binho marcaram para o CRB.
Em 2005, ganhou o título alagoano e também a Copa Alagipe. No Alagoano, o regulamento garantia o título com dois empates e foi isso que aconteceu, uma vez que os jogos decisivos com o Coruripe terminaram em 0 x 0 e a taça ficou em Arapiraca. Quanto a Copa Alagipe, venceu o time da Lagartense por 1 x 0 nas duas partidas finais. Em Largato (SE) o gol foi de Márcio, enquanto em Arapiraca foi assinalado por Tico Mineiro.
A temporada de 2009 tem um sabor especial para o ASA, uma vez que começou conquistando o campeonato estadual de forma direta. Venceu os dois turnos da competição, sendo o primeiro frente o Corinthians Alagoano e o segundo diante do Coruripe. No segundo semestre, conseguiu o acesso a série B, na famosa batalha do Acre, onde na Arena da Floresta, empatou com o Rio Branco em 2 x 2. Os gols foram marcados por Edson Veneno e Nena. Na sequência, veio o vice-campeonato brasileiro da série C daquele ano, após decidir com o América (MG).

Na temporada 2011, decidiu o campeonato estadual com o Coruripe e voltou a ser campeão alagoano. Em Arapiraca, o ASA venceu por 6 x 2 com gols de Marcelo Costa, Sérgio Bueno, Didira, Vitinha, Kaká (pênalti) e Raul. Paulinho Marília e Ivan fizeram para o Coruripe. No Gerson Amaral, nova vitória alvinegra, sendo por 4 x 3. Kaká, Vitinha, Raul e Ferreira fizeram os gols do ASA, enquanto Ivan, Lindorval e Anderson marcaram para o time da casa.

A dificuldade
Começou bem 2013, sendo vice-campeão da Copa do Nordeste. Na semifinal teve a memorável eliminação do Ceará, em plena Arena Castelão, quando venceu por 1 x 0, gol de Léo Gamalho, de cabeça, após cobrança de escanteio. Na final, o alvinegro não conseguiu segurar a entrosada equipe do Campinense e ficou em segundo lugar na competição. Porém, no final da temporada, amargou um rebaixamento e voltou à série C.
Em 2014, teve uma participação razoável no campeonato alagoano e, na série C, correu risco de rebaixamento. No entanto, melhorou na reta final com a chegada do técnico Vica.
Começou 2015 ganhando o primeiro turno do estadual e garantindo vaga na Copa do Brasil em 2016. Mas, no segundo turno, caiu nas semifinais e não chegou na decisão do título. Na copa do Brasil, eliminou o São Raimundo de Roraima, o Vitória (BA), mas esbarrou no Palmeiras (SP). No brasileiro da série C, está classificado para a segunda fase, brigando para retornar a série B em 2016. Domingo (27), enfrenta o Vila Nova (GO), às 19 horas, no Coaracy da Mata Fonseca.
E, concluindo a lista de presidentes, nesta nova fase destacamos Luciano Machado, Móises Machado, Noel Alves, José Clarindo Lopes, Jairo Barros, Nelson Filho, Celso Marcos, José dos Santos Oliveira, José Alexandre Filho, Everton Santiago e atualmente Bruno Euclides.
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