ASA

Bruno Euclides diz que renovações não serão fáceis

Por Globo esporte 03/11/2015 12h12
Bruno Euclides diz que renovações não serão fáceis
Bruno Euclides - Foto: Internet

A direção do ASA terá que usar toda habilidade para garantir uma temporada tranquila em 2016. Com o encerramento das atividades, o clube começa as negociações para renovações e contratações visando a formação do elenco que vai disputar o Campeonato Alagoano. Após a confirmação da saída de Didira, a diretoria alvinegra planeja a manutenção de alguns jogadores que participaram da campanha do time na Série C, porém, o presidente alvinegro, Bruno Euclides, acredita que a missão para renovar com os atletas não será fácil. Estão na mira de renovações: os volantes Jorginho e Max Carrasco, e os atacante Uéderson e Everton.

- Nós já iniciamos algumas conversas, mas pouca coisa definida. É de se imaginar que é uma situação difícil de negociar com atletas que eram titulares, fizeram um bom campeonato e, claro, gostariam de ter uma valorização pelo trabalho realizado, em contraste com o momento que o clube vive e que o futebol brasileiro vive, como um todo. Não serão negociações fáceis, principalmente de atletas que já estavam aqui e eram titulares - disse o presidente ao repórter Jânio Barbosa, da Rádio Gazeta.

Para Bruno Euclides, o mês de novembro reserva muitas conversas e especulações, mas o dirigente garante que novidades para a próxima temporada só devem aparecer em dezembro.  

- Será um mês de novembro de muita conversa. Eu diria que será um mês equivalente a um jogo de xadrez. Estamos conversando muito sobre estratégia, planejamento e vamos ver até onde podemos ir e quais os ricos que podemos correr. Eu acredito que em dezembro nós podemos ter novidades e os frutos desse trabalho e de todo esse planejamento.

O principal entrave nas negociações é a situação financeira clube. De acordo com demonstrativo apresentado pela direção do Alvinegro, a agremiação fechou o mês de outubro no vermelho.

- A situação financeira do clube é muito delicada, muito complicada, assim como foi ao longo desse ano. Para o mês de outubro e de novembro nós vamos fechar o caixa ainda de forma negativa, mas temos algumas receitas previstas para receber até dezembro e nós imaginamos que recebendo essas receitas nós vamos poder fazer frente a esses débitos desses meses para fechar o ano com o déficit menor possível. Infelizmente, não vai ser possível fechar o ano com as contas emplacadas, mas vamos trabalhar para que até o final do ano esse déficit seja o menor possível - completou.