CPI do Futebol é concluída e Senador Romário defende indiciamento de Gustavo Feijó

A CPI do Futebol foi encerrada após um ano e cinco meses de trabalho. A Comissão foi presidida pelo senador Romário (PSB-RJ), tendo como relator o senador Romero Jucá (PMDB-RR). No final das atividades, o presidente da CPI defendeu o indiciamento do vice-presidente da CBF, o alagoano Gustavo Feijó, além de outros dirigentes.
O senador Romero Jucá esclareceu que enviará aos órgãos de fiscalização e controle, toda a documentação sigilosa conseguida durante as investigações. "Agora cabe ao Ministério Público promover as responsabilidades civis ou criminais, e de quem quer que seja", destacou o relator.
O relatório final será encaminhado para o Ministério Público, à Receita Federal, ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e ao Banco Central. Da documentação sigilosa constam informações referentes ao presidente da CBF, Marco Polo del Nero e também aos ex-presidentes Ricardo Teixeira e José Maria Marin.
Insatisfeito
Senador e presidente da CPI, Romário deixou claro que não se considerava "satisfeito" com a aprovação de um relatório que não prevê nenhuma sugestão de indiciamento. O parlamentar entende que a CPI teria um "grande final" se aprovasse os dois relatórios conjuntamente. "Entendo que toda a documentação que conseguimos, conseqüência do trabalho dedicado nosso e de toda uma equipe, é mais que suficiente pra que já propuséssemos estes indiciamentos", disse Romário.
Romário informou, inclusive, que seu voto em separado já havia sido enviado a diversos órgãos de investigação e controle, acreditando que especialmente no Ministério Público ele trará conseqüências para a cúpula do futebol brasileiro, devido aos "crimes" que ali aparecem.
O relatório "paralelo" defende desde já os indiciamentos de Marco Polo del Nero, Ricardo Teixeira e José Maria Marin; do deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), vice-presidente da CBF; de Gustavo Feijó, também vice-presidente da CBF; de Carlos Lopes, diretor jurídico da Confederação e de Antonio Osorio Ribeiro, ex-diretor financeiro da entidade. O documento segere igualmente que os empresários José Hawilla e Kleber Leite sejam indiciados.
Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Magno Malta (PR-ES) observaram que têm sido comuns os casos de CPIs no Senado e na Câmara em que os relatórios paralelos tem seus pontos mais acatados pelo Ministério Público do que os relatórios oficiais.
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