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Bruno tem nove propostas e pode atuar no Brasiliense, cujo presidente está preso

Por Claudio Barbosa com O Dia Esportes 04/03/2017 08h08
Bruno tem nove propostas e pode atuar no Brasiliense, cujo presidente está preso
Ex-goleiro Bruno faz fotos com curiosos após prestar informações à Justiça em MG - Foto: Rayder Bragon/UOL

Uma semana após obter liminar deferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), e deixar a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), em Santa Luzia, Minas Gerais, Bruno está muito perto de voltar ao futebol. Nove clubes do Brasil já demonstraram interesse em contratar o goleiro, "dois desses clubes disputam a Série A do Campeonato Brasileiro", garantiu Lucio Adolfo da Silva, advogado do goleiro. O advogado admitiu, porém, que o Brasiliense deve ser o destino mais provável do jogador. A curiosidade é que contratação de Bruno teria sido um pedido do próprio presidente do Brasiliense, o ex-senador Luiz Estevão, que está preso após ser condenado em 2006 a 31 anos por crimes de corrupção.

De acordo com o advogado, a carreira de Bruno vai voltar a decolar dentro de oito a dez dias. Ele, inclusive, vislumbra um futuro vencedor para o cliente e não acredita na possibilidade de o habeas corpus ser cassado e de Bruno voltar à cadeia.

"Acho essa possibilidade muito difícil, quase impossível. Tecnicamente até pode ser viável, mas eu não creio que isso aconteça", frisou.

Lucio Adolfo minimiza o fato de Bruno ter um compromisso assinado com o Montes Claros, clube de Minas Gerais, com validade de 2014 a 2019, e que, no momento, está fechado devido a dificuldades financeiras.

"A solução em relação ao Montes Claros é simples. O Bruno nunca jogou pelo clube, nunca assinou um contrato e nunca recebeu um salário. Ele nem sequer recebeu uma visita do presidente do Montes Claros (Ville Mocelim)", ressaltou o advogado, que evitou dar outros detalhes sobre os demais clubes interessados no goleiro que brilhou no Flamengo.

O bcaso

Bruno foi considerado culpado pelo homicídio, sequestro e cárcere privado da modelo e ex-namorada Eliza Samudio. Seriam três cariocas, três mineiros, dois paulistas e um de Brasília.