Tecnologia
Estudo do Ipea mostra que 41% dos internautas no Brasil baixam pirataria
Pesquisa revelou que índices de pirataria são mais elevados no Nordeste
10/05/2012 19h07
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre download de músicas e filmes no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (10), mostra que 41% do total de internautas brasileiros baixam pirataria na internet. O estudo também revela que dos 34,7 milhões de usuários que dizem fazer download de conteúdo, 81% são considerados “piratas”.
O Ipea classifica como piratas on-line aqueles usuários que baixaram músicas ou filmes nos últimos três meses, mas não compraram nenhum conteúdo na internet no último ano. O estudo foi baseado na pesquisa TIC Domicílios de 2010, que entrevistou 10,6 milhões de internautas no Brasil.
“Pode-se destacar que a pirataria on-line parece muito difundida entre os baixadores de músicas e filmes, incluindo indivíduos de todas as classes econômicas, regiões, faixas etárias, níveis de escolaridade e situação de emprego”, disse o estudo.
Perfil dos 'piratas'
Baseado no número de usuários que fazem download na internet, 75% foram classificados como piratas na classe A, 80% na B, 83% na C, 96% nas D e E. O estudo do Ipea também revelou que os índices de pirataria são mais elevados no Nordeste (86%), seguido pelo Sudeste (82%), Sul (79%), Norte e Centro-Oeste (73%).
Sobre a idade dos usuários, a pirataria é mais intensa entre as pessoas de 10 a 15 anos (91%), 16 a 24 anos (83%), 45 a 59 anos (82%), 35 a 44 anos (81%), e menos expressiva entre aqueles com 60 anos em diante (67%).
Em relação à escolaridade, a pirataria é maior entre os usuários com menos educação (92%), e menor entre os que têm nível superior (77%). Já em relação aos participantes ou não de redes sociais, 86% são piratas, contra 80% dos participantes.
Finalmente, os desempregados apresentam valores mais elevados (95%), seguidos dos estudantes que não trabalham (83%), indivíduos que trabalham (81%), donas de casa que não trabalham (80%) e aposentados (63%).
Metodologia
O Ipea diferenciou os usuários pagadores dos não pagadores de músicas e filmes baixados pela internet. O questionário da TIC Domicílios tinha três perguntas sobre conteúdo digital: uma sobre filmes, outra sobre músicas e a terceira sobre o pagamento de filmes, músicas e ringtones comprados na internet.
O instituto cruzou os usuários que disseram ter feito download nos últimos meses com aqueles que afirmaram não terem comprado nada pela internet. O resultado desse cruzamento foram os internautas “piratas”. “A diferença entre as questões pode sinalizar a dimensão da pirataria on-line no Brasil”, diz o estudo do Ipea.
O Ipea classifica como piratas on-line aqueles usuários que baixaram músicas ou filmes nos últimos três meses, mas não compraram nenhum conteúdo na internet no último ano. O estudo foi baseado na pesquisa TIC Domicílios de 2010, que entrevistou 10,6 milhões de internautas no Brasil.
“Pode-se destacar que a pirataria on-line parece muito difundida entre os baixadores de músicas e filmes, incluindo indivíduos de todas as classes econômicas, regiões, faixas etárias, níveis de escolaridade e situação de emprego”, disse o estudo.
Perfil dos 'piratas'
Baseado no número de usuários que fazem download na internet, 75% foram classificados como piratas na classe A, 80% na B, 83% na C, 96% nas D e E. O estudo do Ipea também revelou que os índices de pirataria são mais elevados no Nordeste (86%), seguido pelo Sudeste (82%), Sul (79%), Norte e Centro-Oeste (73%).
Sobre a idade dos usuários, a pirataria é mais intensa entre as pessoas de 10 a 15 anos (91%), 16 a 24 anos (83%), 45 a 59 anos (82%), 35 a 44 anos (81%), e menos expressiva entre aqueles com 60 anos em diante (67%).
Em relação à escolaridade, a pirataria é maior entre os usuários com menos educação (92%), e menor entre os que têm nível superior (77%). Já em relação aos participantes ou não de redes sociais, 86% são piratas, contra 80% dos participantes.
Finalmente, os desempregados apresentam valores mais elevados (95%), seguidos dos estudantes que não trabalham (83%), indivíduos que trabalham (81%), donas de casa que não trabalham (80%) e aposentados (63%).
Metodologia
O Ipea diferenciou os usuários pagadores dos não pagadores de músicas e filmes baixados pela internet. O questionário da TIC Domicílios tinha três perguntas sobre conteúdo digital: uma sobre filmes, outra sobre músicas e a terceira sobre o pagamento de filmes, músicas e ringtones comprados na internet.
O instituto cruzou os usuários que disseram ter feito download nos últimos meses com aqueles que afirmaram não terem comprado nada pela internet. O resultado desse cruzamento foram os internautas “piratas”. “A diferença entre as questões pode sinalizar a dimensão da pirataria on-line no Brasil”, diz o estudo do Ipea.
Últimas notícias
voltou a causar
Igreja cobra R$ 380 em show natalino milionário e é criticada
condenação já julgada
Homem com mandado de prisão é detido pelo Pelopes durante patrulhamento em Colônia Leopoldina
mau entendido
Polícia atende denúncia de maus-tratos, mas ocorrência é descartada em Messias
evento
Fundepes e Ufal auxiliam na execução da 14ª Conferência Nacional de Assistência Social, em Brasília
processo eleitoral
Seis candidatos disputam vaga na lista tríplice para procurador-geral do MPAL
decisão
EUA retiram sanções a Moraes e dizem que medidas eram “inconsistentes”
Vídeos e noticias mais lidas
cultura
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Caso Alan Carlos
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Violência no meio rural
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
União dos Palmares
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Acidente
