Tecnologia
Brasil ocupa 63º lugar em ranking global de internet
1/3 das casas brasileiras estão conectadas à grande rede
16/05/2012 16h04
O Brasil ocupa a 63ª posição em um ranking mundial de conectividade à internet do qual fazem parte 158 países, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (16) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro. De acordo com o Mapa da Inclusão Digital, 33% dos domicílios no Brasil têm acesso à rede.
Com essa porcentagem, o país fica dentro da média mundial de conectividade, que é de 33,49%. "O Brasil é a fotografia da exclusão e inclusão do mundo", analisa o economista Marcelo Neri, coordenador do estudo do Centro de Políticas Sociais da FGV. O estudo também apresentou dados referentes à conectividade nos domicílios em cada estado do Brasil.
A Suécia aparece em primeiro lugar, com 97% dos lares conectados, seguida pela Islândia (94%), Dinamarca (92%), Holanda (91%) e Singapura 89%. Os EUA ficam na 17ª posição, com 85%. No fim da lista aparecem Miamar, Madagascar, Guiné, República Centro Africana e Burkina Faso, com conectividade nula. Na faixa de 1% estão Maláui e República Democrática do Congo. Já Cuba aparece na 131ª posição, com conectividade 2%.
Retrato brasileiro
Comparando ao bloco dos emergentes, os Brics, o Brasil supera a África do Sul, que está no 108º lugar, e Índia, na 128ª posição. Contudo, o Brasil fica atrás da Rússia, na 46ª posição. Não há informações sobre a China.
O município de São Caetano, em São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa, com 69% de conectividade, similar aos padrões de países como Tchecoslováquia. O município de Aroeiras, no Piauí, vai na contramão: o acesso de domicílios à rede é zero, comparado à realidade de países como Burkina Faso e Miamar, que são os últimos países no ranking.
O Rio de Janeiro concentra uma desigualdade que reflete o padrão brasileiro de acesso à internet. Na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, 94% dos domicílios estão conectados à rede. Esse índice equivale à realidade de países como a Islândia. Já a favela Rio das Pedras, comunidade vizinha à Barra da Tijuca, possui o menor percentual da cidade do Rio: 21%. Com esse índice, fica no mesmo patamar de conectividade do Panamá.
O objetivo do Mapa da Inclusão Digital, realizado em parceria da FGV com a Fundação Telefônica, é mapear as diversas formas de acesso à tecnologia digital e subsidiar as metas de conectividade da ONU. O ano de 2015 é o prazo fixado pelas Nações Unidas para as metas do milênio. O estudo reúne dados do último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Instituto Gallup World Poll.
Com essa porcentagem, o país fica dentro da média mundial de conectividade, que é de 33,49%. "O Brasil é a fotografia da exclusão e inclusão do mundo", analisa o economista Marcelo Neri, coordenador do estudo do Centro de Políticas Sociais da FGV. O estudo também apresentou dados referentes à conectividade nos domicílios em cada estado do Brasil.
A Suécia aparece em primeiro lugar, com 97% dos lares conectados, seguida pela Islândia (94%), Dinamarca (92%), Holanda (91%) e Singapura 89%. Os EUA ficam na 17ª posição, com 85%. No fim da lista aparecem Miamar, Madagascar, Guiné, República Centro Africana e Burkina Faso, com conectividade nula. Na faixa de 1% estão Maláui e República Democrática do Congo. Já Cuba aparece na 131ª posição, com conectividade 2%.
Retrato brasileiro
Comparando ao bloco dos emergentes, os Brics, o Brasil supera a África do Sul, que está no 108º lugar, e Índia, na 128ª posição. Contudo, o Brasil fica atrás da Rússia, na 46ª posição. Não há informações sobre a China.
O município de São Caetano, em São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa, com 69% de conectividade, similar aos padrões de países como Tchecoslováquia. O município de Aroeiras, no Piauí, vai na contramão: o acesso de domicílios à rede é zero, comparado à realidade de países como Burkina Faso e Miamar, que são os últimos países no ranking.
O Rio de Janeiro concentra uma desigualdade que reflete o padrão brasileiro de acesso à internet. Na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, 94% dos domicílios estão conectados à rede. Esse índice equivale à realidade de países como a Islândia. Já a favela Rio das Pedras, comunidade vizinha à Barra da Tijuca, possui o menor percentual da cidade do Rio: 21%. Com esse índice, fica no mesmo patamar de conectividade do Panamá.
O objetivo do Mapa da Inclusão Digital, realizado em parceria da FGV com a Fundação Telefônica, é mapear as diversas formas de acesso à tecnologia digital e subsidiar as metas de conectividade da ONU. O ano de 2015 é o prazo fixado pelas Nações Unidas para as metas do milênio. O estudo reúne dados do último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Instituto Gallup World Poll.
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