Brasil
Funcionários da Fiocruz anunciam greve a partir de segunda-feira
Desde junho, os trabalhadores da instituição vinham fazendo paralisações de 24 horas<br />
05/08/2012 07h07
Funcionários da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão paralisar suas atividades a partir de segunda-feira (6). A decisão foi tomada em assembleia na quarta-feira (1). Desde junho, os trabalhadores da instituição vinham fazendo paralisações de 24 horas.
Nesta manhã (4), representantes do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc) reuniram-se com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, durante um evento público, e entregaram um documento com as reivindicação do grupo.
O presidente do sindicato, Paulo Garrido, argumentou que há três anos vem negociando com o Ministério do Planejamento e que desde então o salário dos funcionários sofreu desvalorização de 20%.
“Temos um acordo de março do ano passado com o governo determinando que até março de 2012 seria apresentada para os trabalhadores da Fiocruz uma proposta concreta na mesa. Na última reunião [semana passada], a Secretaria de Relações do Trabalho apresentou um diagnóstico um esboço, não uma proposta concreta”.
A greve permanecerá pelo menos até o dia 13, dia sinalizado pelo Ministério do Planejamento para a apresentação de uma proposta referente à pauta da categoria. Neste mesmo dia, uma nova assembleia está marcada para decidir os rumos da greve.
O ministro da Saúde disse que vai conversar com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. “Os trabalhadores têm seus mecanismos para lutar por aquilo que são seus direitos, pelas suas reivindicações e tenho plena convicção de que esse movimento não vai paralisar as atividades essenciais de assistência e de produção da Fiocruz”.
Além do aumento de salários, os grevistas querem a reestruturação do planos de carreiras, criação de uma data-base e a recomposição dos valores dos adicionais de insalubridade.
Os sindicalistas garantiram que as atividades de emergências dos hospitais e a produção de vacinas e medicamentos nas linhas já iniciadas não serão afetadas pela greve.
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, as reivindicações dos trabalhadores são legítimas e a conduta do sindicato tem sido madura. “A carreira na Fiocruz teve ganhos muito significativos há cerca de três anos, mas ao mesmo tempo desde esse período não tivemos recuperação de perdas e ajustes, que são importantes”. Gadelha ponderou, no entanto, que a conjuntura adversa internacional e nacional leva o governo a ter cautela na negociação.
Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz está instalada em dez estados e tem um escritório em Maputo, capital de Moçambique, na África. Ao todo, são 16 unidades técnico-científicas, voltadas para ensino, pesquisa, inovação, assistência, desenvolvimento tecnológico e extensão no âmbito da saúde. Além da geração de conhecimento, a fundação produz vacinas, medicamentos à base de plantas, métodos de diagnóstico e monitoramento da saúde do trabalhador, e atua no aumento do número de patentes brasileiras e aprimoramento do sistema de saúde nacional.
Nesta manhã (4), representantes do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc) reuniram-se com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, durante um evento público, e entregaram um documento com as reivindicação do grupo.
O presidente do sindicato, Paulo Garrido, argumentou que há três anos vem negociando com o Ministério do Planejamento e que desde então o salário dos funcionários sofreu desvalorização de 20%.
“Temos um acordo de março do ano passado com o governo determinando que até março de 2012 seria apresentada para os trabalhadores da Fiocruz uma proposta concreta na mesa. Na última reunião [semana passada], a Secretaria de Relações do Trabalho apresentou um diagnóstico um esboço, não uma proposta concreta”.
A greve permanecerá pelo menos até o dia 13, dia sinalizado pelo Ministério do Planejamento para a apresentação de uma proposta referente à pauta da categoria. Neste mesmo dia, uma nova assembleia está marcada para decidir os rumos da greve.
O ministro da Saúde disse que vai conversar com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. “Os trabalhadores têm seus mecanismos para lutar por aquilo que são seus direitos, pelas suas reivindicações e tenho plena convicção de que esse movimento não vai paralisar as atividades essenciais de assistência e de produção da Fiocruz”.
Além do aumento de salários, os grevistas querem a reestruturação do planos de carreiras, criação de uma data-base e a recomposição dos valores dos adicionais de insalubridade.
Os sindicalistas garantiram que as atividades de emergências dos hospitais e a produção de vacinas e medicamentos nas linhas já iniciadas não serão afetadas pela greve.
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, as reivindicações dos trabalhadores são legítimas e a conduta do sindicato tem sido madura. “A carreira na Fiocruz teve ganhos muito significativos há cerca de três anos, mas ao mesmo tempo desde esse período não tivemos recuperação de perdas e ajustes, que são importantes”. Gadelha ponderou, no entanto, que a conjuntura adversa internacional e nacional leva o governo a ter cautela na negociação.
Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz está instalada em dez estados e tem um escritório em Maputo, capital de Moçambique, na África. Ao todo, são 16 unidades técnico-científicas, voltadas para ensino, pesquisa, inovação, assistência, desenvolvimento tecnológico e extensão no âmbito da saúde. Além da geração de conhecimento, a fundação produz vacinas, medicamentos à base de plantas, métodos de diagnóstico e monitoramento da saúde do trabalhador, e atua no aumento do número de patentes brasileiras e aprimoramento do sistema de saúde nacional.
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