Brasil
Corpo de Marcos Matsunaga deve ser exumado nesta terça
Segundo a acusada, ela atirou em Marcos sem a intenção de matá-lo
12/03/2013 07h07
Nove meses após o sepultamento, o corpo de Marcos Kitano Matsunaga deverá ser exumado na manhã desta terça-feira (12), no Cemitério São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista, para que seja novamente periciado pela Polícia Técnico-Científica.
Atendendo a pedido da defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, que está presa preventivamente desde que confessou ter assassinado o marido em 19 de maio de 2012, a Justiça determinou nova perícia do Instituto Médico Legal (IML) nos restos mortais do diretor executivo da Yoki.
O objetivo do IML será o de determinar o momento exato da morte do empresário do ramo alimentício. Os defensores da bacharel em direito alegaram haver dúvidas nos laudos se Marcos teria morrido instantaneamente em razão do tiro disparado pela mulher na cabeça dele ou se ainda estaria vivo após o disparo no momento em que era esquartejado por ela.
Luciano Santoro, advogado de Elize, sustenta que ela não teve a intenção de matar Marcos. De acordo com ele, sua cliente atirou uma vez contra a vítima após ser agredida verbalmente e fisicamente após uma discussão onde descobriu a traição do marido. O Ministério Público, responsável por denunciar a viúva à Justiça, discorda, acredita que a mulher premeditou o crime e o matou para ficar com seu dinheiro, do seguro e da herança.
O procedimento para a exumação de Marcos está previsto para começar às 9h no jazigo da família Kitano, onde Marcos foi enterrado no dia 5 de junho de 2012. Os trabalhos deverão ser acompanhados pelo perito Ruggero Guidugli.
O juiz Adilson Paukoski Simoni, que autorizou a exumação em janeiro, demonstrou interesse em estar presente, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Também poderão participar o promotor José Carlos Cosenzo, responsável por denunciar Elize à Justiça pela morte do marido, e o advogado dela, Luciano Santoro.
Somente após os laudos da exumação é que o magistrado decidirá se Elize, que já é ré no processo, será submetida a júri popular pelo crime. Os resultados dos exames ainda não têm previsão para serem concluídos.
Em junho do ano passado, laudo do IML, e que fez parte do inquérito da Polícia Civil, apontava que Marcos foi decapitado quando ainda estava vivo. Na ocasião, a defesa de Elize contestou os testes.
Em 30 de janeiro deste ano, durante a audiência de instrução do caso Matsunaga no Fórum da Barra Funda, Elize foi interrogada pelo juiz. Ela contou que atirou em Marcos sem fazer mira, e que cortou o corpo do marido somente após constatar que ele não estava mais respirando. Segundo a acusada, ela atirou em Marcos sem a intenção de matá-lo. “Se quisesse matar Marcos daria mais tiros”, afirmou Elize ao magistrado.
Segundo a bacharel, o esquartejamento ocorreu no quarto de hóspedes da cobertura do prédio onde o casal morava com a filha na capital paulista. Após cortar as partes do corpo, as colocou em três malas e as jogou em Cotia, na Grande São Paulo. Os pedaços foram encontrados sem as malas, embalados em sacos plásticos.
Além de Elize, que confirmou em seu interrogatório em janeiro à Justiça que conheceu Marcos como garota de programa, a amante da vítima, Nathalia Vila Real Lima, também foi ouvida. Em seu depoimento, ela respondeu que já foi prostituta, mas que havia conhecido o executivo como modelo numa feira de eventos.
Nathalia relatou ainda que o casal brigava e Marcos aparecia com machucados pelo corpo que teriam sido praticados por Elize. Questionada pelo magistrado como era o seu relacionamento com o empresário, a modelo respondeu que era um “caso aleatório” e que Marcos a achava uma “garota divertida”. Mesmo assim, ela contou que os dois faziam planos para ficarem juntos porque Marcos queria se separar de Elize.
Crime
Marcos Matsunaga foi morto no dia 19 de maio de 2012, aos 42 anos. Ele era sócio da empresa alimentícia Yoki. Elize, atualmente com 31 anos, está presa na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A filha do casal, de 1 ano, está sob a guarda dos avós paternos. Desde que foi presa até agora, a ré não pôde ver a criança.
Apesar de Elize alegar que agiu sozinha no crime, a Promotoria desconfia que ela teve ajuda de outra pessoa. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou novo inquérito para apurar a informação da perícia de que foi encontrado sangue de outro homem no local do crime. Até agora o caso não foi concluído.
Atendendo a pedido da defesa de Elize Araújo Kitano Matsunaga, que está presa preventivamente desde que confessou ter assassinado o marido em 19 de maio de 2012, a Justiça determinou nova perícia do Instituto Médico Legal (IML) nos restos mortais do diretor executivo da Yoki.
O objetivo do IML será o de determinar o momento exato da morte do empresário do ramo alimentício. Os defensores da bacharel em direito alegaram haver dúvidas nos laudos se Marcos teria morrido instantaneamente em razão do tiro disparado pela mulher na cabeça dele ou se ainda estaria vivo após o disparo no momento em que era esquartejado por ela.
Luciano Santoro, advogado de Elize, sustenta que ela não teve a intenção de matar Marcos. De acordo com ele, sua cliente atirou uma vez contra a vítima após ser agredida verbalmente e fisicamente após uma discussão onde descobriu a traição do marido. O Ministério Público, responsável por denunciar a viúva à Justiça, discorda, acredita que a mulher premeditou o crime e o matou para ficar com seu dinheiro, do seguro e da herança.
O procedimento para a exumação de Marcos está previsto para começar às 9h no jazigo da família Kitano, onde Marcos foi enterrado no dia 5 de junho de 2012. Os trabalhos deverão ser acompanhados pelo perito Ruggero Guidugli.
O juiz Adilson Paukoski Simoni, que autorizou a exumação em janeiro, demonstrou interesse em estar presente, segundo informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Também poderão participar o promotor José Carlos Cosenzo, responsável por denunciar Elize à Justiça pela morte do marido, e o advogado dela, Luciano Santoro.
Somente após os laudos da exumação é que o magistrado decidirá se Elize, que já é ré no processo, será submetida a júri popular pelo crime. Os resultados dos exames ainda não têm previsão para serem concluídos.
Em junho do ano passado, laudo do IML, e que fez parte do inquérito da Polícia Civil, apontava que Marcos foi decapitado quando ainda estava vivo. Na ocasião, a defesa de Elize contestou os testes.
Em 30 de janeiro deste ano, durante a audiência de instrução do caso Matsunaga no Fórum da Barra Funda, Elize foi interrogada pelo juiz. Ela contou que atirou em Marcos sem fazer mira, e que cortou o corpo do marido somente após constatar que ele não estava mais respirando. Segundo a acusada, ela atirou em Marcos sem a intenção de matá-lo. “Se quisesse matar Marcos daria mais tiros”, afirmou Elize ao magistrado.
Segundo a bacharel, o esquartejamento ocorreu no quarto de hóspedes da cobertura do prédio onde o casal morava com a filha na capital paulista. Após cortar as partes do corpo, as colocou em três malas e as jogou em Cotia, na Grande São Paulo. Os pedaços foram encontrados sem as malas, embalados em sacos plásticos.
Além de Elize, que confirmou em seu interrogatório em janeiro à Justiça que conheceu Marcos como garota de programa, a amante da vítima, Nathalia Vila Real Lima, também foi ouvida. Em seu depoimento, ela respondeu que já foi prostituta, mas que havia conhecido o executivo como modelo numa feira de eventos.
Nathalia relatou ainda que o casal brigava e Marcos aparecia com machucados pelo corpo que teriam sido praticados por Elize. Questionada pelo magistrado como era o seu relacionamento com o empresário, a modelo respondeu que era um “caso aleatório” e que Marcos a achava uma “garota divertida”. Mesmo assim, ela contou que os dois faziam planos para ficarem juntos porque Marcos queria se separar de Elize.
Crime
Marcos Matsunaga foi morto no dia 19 de maio de 2012, aos 42 anos. Ele era sócio da empresa alimentícia Yoki. Elize, atualmente com 31 anos, está presa na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A filha do casal, de 1 ano, está sob a guarda dos avós paternos. Desde que foi presa até agora, a ré não pôde ver a criança.
Apesar de Elize alegar que agiu sozinha no crime, a Promotoria desconfia que ela teve ajuda de outra pessoa. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou novo inquérito para apurar a informação da perícia de que foi encontrado sangue de outro homem no local do crime. Até agora o caso não foi concluído.
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