Alagoas
Casos de mortalidade infantil reduziram em AL, diz governo do Estado
Redução foi constatada nos últimos seis anos
15/07/2013 12h12
Com a implantação de políticas públicas voltadas para gestantes e crianças, Alagoas conseguiu reduzir a mortalidade infantil em 36,12% ao longo dos últimos seis anos. De último colocado no ranking nacional em 2000 – o que representava a maior quantidade de óbitos do País –, o Estado pulou para a 17ª posição em 2008, e os avanços vêm se mantendo.
Um deles foi a queda do índice de mortes até 2012, passando de 1.240 casos (21,57 para cada mil nascidos vivos) em 2007 para 794 (15,19) no ano passado. Entre os melhores resultados, estão os dos 26 municípios considerados de importância epidemiológica para redução da mortalidade materna e infantil, sendo 14 prioritários e 12 selecionados com esse propósito.
Nas cidades prioritárias – Arapiraca, Atalaia, Coruripe, Delmiro Gouveia, Joaquim Gomes, Maceió, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Penedo, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Luiz do Quitunde, Teotônio Vilela e União dos Palmares –, a taxa passou de 19,47 para 14,11 entre 2007 e 2012.
Já nas 12 selecionadas os índices de óbitos infantis passaram de 24,62 em 2007 para 16,66 no último ano. São municípios selecionados Anadia, Campo Alegre, Canapi, Girau do Ponciano, Inhapi, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Murici, Pilar, São José da Laje, São José da Tapera e São Miguel dos Campos.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Sandra Canuto, uma série de ações tem ajudado o Estado na diminuição das estatísticas. “O Governo Federal priorizou e Alagoas aderiu à proposta, assumindo a responsabilidade quando ainda éramos os últimos. Entre os investimentos, está a capacitação de profissionais da atenção básica e das áreas pré-hospitalar e hospitalar”, diz.
Além disso, também foram empregados recursos em transporte sanitário, na criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Neonatal – no qual Alagoas foi pioneiro no País – e na estruturação tanto de maternidades, por meio do ProMater, quanto do Programa de Saúde da Família (PSF) nos municípios, com o ProSaúde.
“As políticas continuam com a qualificação dos sistemas de informação, a entrega mensal de cestas nutricionais para gestantes com risco de desnutrição e a realização dos fóruns Viva Vida, que passaram pelas regiões mobilizando prefeitos, gestores de Saúde, médicos, enfermeiros e agentes de todos os municípios”, acrescenta a superintendente.
Ela lembra, no entanto, que, apesar da redução, o assunto continua sendo uma preocupação do Governo do Estado. “Precisamos continuar mobilizados para diminuir ainda mais os índices, e o mesmo vale para as administrações municipais. Por isso, a partir deste mês de agosto, vamos promover novos fóruns regionais”, expõe Sandra Canuto.
Durante os eventos, serão realizadas oficinas específicas sobre medidas de assistência médica e prevenção de óbitos. As regionais também serão reunidas para debater assuntos como qualificação do pré-natal, tratamento de HIV e sífilis, imunização e notificação e investigação de mortes.
“A Sesau coordena as ações, fazendo capacitações e adquirindo instrumentos e as cidades contribuem com a assistência à gestante e a realização do pré-natal. Tudo isso é muito importante, pois 69,9% dos óbitos seriam evitados por intervenção da Atenção Básica e da média e alta complexidade”, afirma a superintendente de Vigilância em Saúde.
Para o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, ainda tem muito a ser feito, mas o Governo de Alagoas vem investindo para mudar essa realidade. "Desde o início da sua gestão que o governador Teotonio Vilela determinou que a luta contra a mortalidade fosse uma prioridade. Em parceria constante com os municípios, nós criamos ações que ajudaram a começar a mudar a realidade do Estado”, afirma Villas Bôas. “Esse trabalho tem sido constante, e hoje já podemos enxergar mudança na vida das mães alagoanas".
Um deles foi a queda do índice de mortes até 2012, passando de 1.240 casos (21,57 para cada mil nascidos vivos) em 2007 para 794 (15,19) no ano passado. Entre os melhores resultados, estão os dos 26 municípios considerados de importância epidemiológica para redução da mortalidade materna e infantil, sendo 14 prioritários e 12 selecionados com esse propósito.
Nas cidades prioritárias – Arapiraca, Atalaia, Coruripe, Delmiro Gouveia, Joaquim Gomes, Maceió, Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Penedo, Rio Largo, Santana do Ipanema, São Luiz do Quitunde, Teotônio Vilela e União dos Palmares –, a taxa passou de 19,47 para 14,11 entre 2007 e 2012.
Já nas 12 selecionadas os índices de óbitos infantis passaram de 24,62 em 2007 para 16,66 no último ano. São municípios selecionados Anadia, Campo Alegre, Canapi, Girau do Ponciano, Inhapi, Maragogi, Matriz de Camaragibe, Murici, Pilar, São José da Laje, São José da Tapera e São Miguel dos Campos.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Sandra Canuto, uma série de ações tem ajudado o Estado na diminuição das estatísticas. “O Governo Federal priorizou e Alagoas aderiu à proposta, assumindo a responsabilidade quando ainda éramos os últimos. Entre os investimentos, está a capacitação de profissionais da atenção básica e das áreas pré-hospitalar e hospitalar”, diz.
Além disso, também foram empregados recursos em transporte sanitário, na criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Neonatal – no qual Alagoas foi pioneiro no País – e na estruturação tanto de maternidades, por meio do ProMater, quanto do Programa de Saúde da Família (PSF) nos municípios, com o ProSaúde.
“As políticas continuam com a qualificação dos sistemas de informação, a entrega mensal de cestas nutricionais para gestantes com risco de desnutrição e a realização dos fóruns Viva Vida, que passaram pelas regiões mobilizando prefeitos, gestores de Saúde, médicos, enfermeiros e agentes de todos os municípios”, acrescenta a superintendente.
Ela lembra, no entanto, que, apesar da redução, o assunto continua sendo uma preocupação do Governo do Estado. “Precisamos continuar mobilizados para diminuir ainda mais os índices, e o mesmo vale para as administrações municipais. Por isso, a partir deste mês de agosto, vamos promover novos fóruns regionais”, expõe Sandra Canuto.
Durante os eventos, serão realizadas oficinas específicas sobre medidas de assistência médica e prevenção de óbitos. As regionais também serão reunidas para debater assuntos como qualificação do pré-natal, tratamento de HIV e sífilis, imunização e notificação e investigação de mortes.
“A Sesau coordena as ações, fazendo capacitações e adquirindo instrumentos e as cidades contribuem com a assistência à gestante e a realização do pré-natal. Tudo isso é muito importante, pois 69,9% dos óbitos seriam evitados por intervenção da Atenção Básica e da média e alta complexidade”, afirma a superintendente de Vigilância em Saúde.
Para o secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, ainda tem muito a ser feito, mas o Governo de Alagoas vem investindo para mudar essa realidade. "Desde o início da sua gestão que o governador Teotonio Vilela determinou que a luta contra a mortalidade fosse uma prioridade. Em parceria constante com os municípios, nós criamos ações que ajudaram a começar a mudar a realidade do Estado”, afirma Villas Bôas. “Esse trabalho tem sido constante, e hoje já podemos enxergar mudança na vida das mães alagoanas".
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