Alagoas

Golpe do Cartão: PC indicia estelionatária

Por Redação com Assessoria 09/03/2014 10h10
Golpe do Cartão: PC indicia estelionatária
Delegado Egivaldo Lopes - Foto: Assessoria

O prejuízo seria de R$ 34,4 mil. Uma mulher, bem apresentável, chegou a uma joalheria e escolheu o que gostaria de comprar. Brincos, pulseiras e outras joias, de ouro. Na hora de pagar, apresentou o cartão do suposto marido. Veio a desconfiança dos vendedores. Mas, ela tinha a senha do cartão e tudo conferia.

A compra foi feita em um shopping no bairro de Mangabeiras, no dia 3 de fevereiro de 2014. A mulher, Carla Cristina Rocha Peixoto, de 37 anos, foi presa porque a polícia foi acionada quando ela escapava em um táxi, sendo abordada nas imediações da Avenida João Davino. Carla ainda jogou fora do carro a bolsa onde estavam as joias. Mas, tudo foi recuperado.

Na Central de Flagrantes, a delegada plantonista Rebecca Cordeiro autuou Carla Cristina. Ela confessou que é natural de São Paulo, garota de programa, e veio a Maceió já com a finalidade de aplicar o golpe. Teria sido contratada em Salvador para receber R$ 2 mil, por um homem chamado Júnior.

No dia em que chegou a capital alagoana tudo estaria preparado. Ela teria ido até à orla da Jatiúca, e próximo a um caixa eletrônico recebera o cartão de crédito para aplicar o golpe. O cartão era de um professor da Universidade Federal de Alagoas, que saberia de tudo. A trama teria a ajuda de outro homem conhecido por Pablo.

As investigações posteriores, realizadas pelo delegado Egivaldo Lopes de Messias, do 2º Distrito da Capital, que presidiu o inquérito policial, não confirmaram esta versão.

Na verdade, o professor foi ouvido na polícia e disse ter sido também vítima de um golpe, e que o seu cartão teria sido clonado quando ele tentava fazer um saque no caixa eletrônico da orla da Jatiúca. As evidências foram favoráveis à versão do professor.

O delegado Egivaldo Lopes de Messias, em seu relatório, indiciou Carla Cristina e enviou o inquérito policial ao Ministério Público Estadual (MPE) para que ela seja responsabilizada pelo crime que cometeu.