Violência em bares: comandante do 3° BPM diz que responsabilidade é dividida

Dois homicídios ocorridos em um intervalo menor que um mês e por motivos banais, em bares de Arapiraca, deixaram a população mais insegura e com medo de frequentar bares durante a noite. Sobre o assunto, a reportagem do Portal 7 Segundos ouviu o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Thúlio Emery, que falou que a segurança desses locais também é de responsabilidade dos empresários.
Segundo Emery, a Polícia Militar sempre realiza rondas nesses bares. “A PM tem cronogramas e faz abordagens”, disse ele.
Mas o comandante também acrescentou que a sociedade tem que entender que a PM divide essa responsabilidade com os proprietários dos estabelecimentos. “Por ser um ambiente privado, os proprietários têm também sua parcela de responsabilidade pela segurança do local”, destacou.
O primeiro crime ocorreu dia 22 de junho deste ano, Flávio José dos Santos, 19 anos, foi assassinado no bar QG, localizado na Rua Governador Luiz Cavalcante, no bairro Novo Horizonte, em Arapiraca. O crime foi praticado por um motivo fútil, já que as testemunhas afirmaram que a vítima teria flertado com uma mulher casada.
No dia 5 de julho uma história semelhante se repetiu. Desta vez a vítima foi Anderson Rocha, de 31 anos, ele foi assassinado no Escritório Bar, localizado no bairro Eldorado, em Arapiraca. O crime aconteceu após a partida do jogo entre Brasil e Colômbia, por motivo desconhecido.
O gerente do QG em Arapiraca, Carlos José da Silva, contou que depois do homicídio o movimento do bar caiu e que a decisão da gerencia e do proprietário foi de mudar o estilo musical que é tocado no ambiente com o objetivo de diminui a violência. “Vamos tirar pagode porque atrai, queremos colocar pop rock e MPB para ver se a violência diminui, pois atrai muito quem usa drogas”, declarou.
O gerente ainda acrescentou que não se sente seguro em consequência da violência em Arapiraca. “Meu conforto é minha religião. Hoje a gente sai para trabalhar e não sabe se volta”, desabafou.
Ele afirmou que ante do homicídio a violência havia diminuindo muito no local e que p QG possui dois seguranças contratados de sexta a segunda-feira. “Sempre tem algum policial fazendo ronda no local, mas por incrível que pareça nesse dia não tinha policial”, relembrou.
Segundo Carlos, a PM sempre vai ao local e faz revistas em clientes e funcionários. Ele contou que em mais de 22 anos de profissão nunca tinha visto coisas como estas. “Em Maceió a gente não vê isso. Arapiraca está mais perigoso por ser um município menor, os usuários frequentam apenas um local”, comentou.
Para Carlos, o maior problema do QG são os usuários de drogas que frequentam o bar. “Meu maior problema hoje são as drogas”, frisou.
A reportagem tentou entrar em contato com a gerencia do Escritório Bar, no entanto, não obteve retorno.
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