Justiça decreta ilegalidade da greve dos docentes, em Lagoa da Canoa

A justiça decretou a ilegalidade da greve dos professores do município de lagoa da Canoa, nesta sexta-feira (25) e os professores serão obrigados a voltar as atividades sem nenhum reajuste.
A greve teve início no dia 6 de junho e os docentes querem um reajuste de 8,32%, que equivale ao piso nacional. No entanto, o prefeito alega que não pode dar aumento. Caso os educadores não obedeçam à lei, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação terão que pagar multa de R$ 50 mil.
A presidente do Sinteal, Juracy Pinheiro, contou que os argumentos que constam no documento são de que os servidores não avisaram do ato 72 horas antes, como pede a lei e que também não deixaram 30% de pessoas trabalhando. “Essa justificativa não procede, pois fizemos tudo como determina a lei”, disse Juracy.
De acordo com Juracy, o sindicato sequer foi notificado pela justiça. “A prefeitura não esperou nem que a justiça enviasse a notificação pelos Correios ou através do oficial de justiça, imprimiu logo o processo e enviou”, comentou.
Juracy acrescentou que vai comunicar ao Sinteal em Maceió e os profissionais irão recorrer da decisão, mas que enquanto isso irão retornar as atividades. “Temos que obedecer a lei. Vamos fazer uma assembleia segunda-feira (28) à tarde para voltar a fazer outro tipo de atividade”, salientou.
Segundo Juracy, a prefeitura não reduziu a carga horária de todos os professores. “Isso nós nem estamos cobrando, o que estamos cobrando agora é o reajuste”, frisou.
Ela ainda colocou que este ano o município teve 6% de incremento anual. “pelo menos 6% ele poderia dar de reajuste”, alegou.
A presidente ainda colocou que os docentes estão abertos ao diálogo. “O que a gente não pode é se conformar e ficar sem aumento”, pontuou.
A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito do município Álvaro Melo, mas até o fechamento da matéria eles não atendeu as ligações.
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