Mantega diz que Orçamento 2015 prevê PIB de 3% porque cenário vai melhorar
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje (28) que haverá mudança de cenário na economia, ao justificar as projeções acima da estimativa do mercado para os números utilizados no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2015, anunciado nesta manhã, entre eles o crescimento da economia, previsto pelo governo em 3%, e a inflação, de 5%. Segundo Mantega, problemas como a seca e a menor quantidade de dias úteis (que ocorreu este ano devido à Copa), não vão se repetir.
“Nós estamos trabalhando com uma estimativa de PIB de 3% e salário mínimo de R$ 788,06, com inflação de 5%. Mas vai haver mudança de cenário, no qual os problemas conjunturais deste ano não vão se repetir em 2015”, disse o ministro. O projeto de lei será aprovado pelo Congresso Nacional para ser executado pelo próximo presidente.
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Proposta orçamentária prevê salário mínimo de R$ 788,06 para 2015
Mantega ainda brincou ao se equivocar quando falou do valor do mínimo, que de R$ 788,06 foi anunciado por ele como sendo de R$ 788 mil, provocando sorrisos durante a coletiva para anunciar os valores do Ploa 2015. O número havia sido anunciado pouco antes pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Para Mantega, o cenário internacional deste ano não teve a melhora esperada pelos especialistas, mas os Estados Unidos, destacou, estão em recuperação mais sólida, e daqui para frente aposta em um crescimento mais consistente na economia daquele país. Os europeus, avalia, ainda estão "patinando", mas disse que, apesar disso, é possível prever melhoria do cenário econômico.
“Começamos 2014 com vários problemas, como a seca, que afetou os preços, incluindo os da energia e dos alimentos. E, além disso, com a turbulência do Federal Reserve (Fed) [o Banco Central dos EUA], que reduziu os estímulos à economia local com a melhoria da situação. Por outro lado, sinalizou a possibilidade de um mercado mais atrativo para os investidores, revertendo a situação anterior, quando os investidores deixaram os países emergentes e transferiram as aplicações para o mercado norte-americano.
O real, destacou, também teve problemas ante o cenário adverso. Isso, analisou o ministro, exigiu uma política monetária mais severa, no Brasil. Mantega disse que o Banco Central teve que adotar medidas como estímulo ao crédito, em resposta a essa situação, com contração da atividade econômica.
“Nós tivemos expansão menor da economia. São problemas que não se repetirão, como a seca, que foi uma das maiores. Tivemos problema de custo de energia e alimentos. A inflação no último trimestre pelo IPCA foi zero, em um patamar baixo. E não vemos que ela terá problemas mais, este ano”.
O ministro da Fazenda lembrou ainda que o país terá mais dias úteis, diferentemente do que na época da Copa do Mundo. Com o evento, ele disse que houve queda no consumo e na produção. “A Copa foi boa para a população, que se divertiu. Mas não teremos mais Copa no ano que vem. Além disso, o Banco Central mudou o compulsório, dinheiro que os bancos são obrigados a recolher diariamente, para melhorar um pouco o crédito", disse Mantega, para justificar as projeções.
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