Beneficiários do Pronatec são maioria em Olimpíada do Conhecimento
A Olimpíada do Conhecimento, que começa hoje (3) em Belo Horizonte, reúne pela primeira vez grande número de beneficiários do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico em Emprego (Pronatec). Eles representam 82% dos competidores, segundo a organização do evento. O programa é um dos carros-chefe do atual governo e a competição é uma forma de validar a qualidade do ensino.
Durante quatro dias de provas, que terminam no sábado (6), os competidores fazem tarefas semelhantes às que enfrentariam em situações reais do dia a dia de trabalho. Seu desempenho estabelece o padrão de excelência das práticas de 58 ocupações técnicas, sendo 48 da indústria, sete do setor de serviços e três da agropecuária.
Os estudantes que chegam a essa etapa são os que se destacaram durante as aulas. Eles passaram por treinamento específico para a competição. Depois, participaram dos torneios estaduais e foram considerados os melhores de cada estado. Há estudantes do Pronatec na competição representando as delegações dos 26 estados e do Distrito Federal.
Dos 726 participantes, 597 passaram por cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) ou técnicos de nível médio nas unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e nos institutos federais de Tecnologia.
De acordo com o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, os estudantes beneficiários do Pronatec têm desempenho semelhante ao dos demais estudantes. A taxa de evasão, apesar de ter passado de 5% para 8%, ainda é baixa. "Houve pequeno aumento na taxa, mas também um grande aumento no número de alunos. O Pronatec é uma importante agenda de construção de cidadania no país", diz.
"A olimpíada é fundamental para a aprendizagem dos alunos e para as empresas, mas o objetivo principal é mostrar a educação profissional como um caminho de escolha, com uma boa remuneração. O estudante poderá ingressar no mercado de trabalho e poderá também continuar a estudar se desejar", acrescenta Lucchesi.
Segundo ele, a formação técnica chega a 7% da população de 15 a 19 anos, índice considerado baixo quando comparado à média de cerca de 50% dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
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