90% das unidades judiciárias do interior estão virtualizadas

O projeto de virtualização das unidades judiciárias do interior do Estado atingiu o índice de 90%. A previsão é de que até, o fim deste mês, todas as comarcas de Alagoas trabalhem com o processo eletrônico.
“Teremos Alagoas totalmente virtualizada e isso vai representar um avanço muito grande porque a Justiça vai melhorar a qualidade dos serviços prestados”, afirmou o desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza, presidente da Comissão de Virtualização do Poder Judiciário estadual.
O desembargador participou, nesta sexta-feira (3), do décimo e penúltimo ciclo de treinamento de servidores para a virtualização, realizado na Escola Superior da Magistratura (Esmal), na Capital. O curso foi voltado para profissionais das comarcas de Rio Largo, Santa Luzia do Norte, Pilar, Atalaia, Viçosa e Marechal Deodoro.
Os participantes receberam informações sobre o Projeto de Capacitação e Aprimoramento da Justiça Alagoana (CAJA). Ficaram conhecendo também as vantagens do processo eletrônico e tiveram noções básicas sobre assinatura digital. O treinamento é realizado pela Diretoria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em parceria com a empresa Softplan.
Na avaliação de Fernando Tourinho, o empenho dos servidores tem sido fundamental para o sucesso do projeto. “Só tenho a parabenizar esses profissionais, que estão absorvendo bem a ideia. A nossa proposta é trazer novas capacitações em 2015 porque é algo que não pode parar. Quanto mais qualificado for o servidor, melhor ele vai desempenhar suas atividades”.
Os ciclos de treinamento tiveram início em abril deste ano, na Comarca de Santana do Ipanema. O último está previsto para começar no dia 16 de outubro e abrangerá as unidades de Flexeiras, Joaquim Gomes, Batalha, Girau do Ponciano, Teotônio Vilela, Boca da Mata, Campo Alegre e Anadia. Ao final do projeto, as 86 unidades do interior estarão virtualizadas e 900 servidores terão sido capacitados.
O auxiliar judiciário Ivanildo Barbosa de Barros, que trabalha em Pilar, é um desses servidores. Para ele, a virtualização só traz benefícios. “O processo físico demanda tempo e esforço para ser deslocado de um lugar para outro e dar vista ao Ministério Público e à Defensoria. Com a virtualização, o processo pode ser manuseado em qualquer lugar e a qualquer tempo”.
O projeto
Segundo o diretor adjunto de Tecnologia da Informação do TJ/AL, José Baptista Neto, o CAJA trata da implantação do processo virtual nas unidades judiciárias do Estado e contempla a padronização de procedimentos. Entre os benefícios, estão a celeridade e a maior segurança no trâmite das ações.
“Outro ponto positivo para os advogados e as partes é a questão da transparência. Os servidores também saem ganhando, porque passam a trabalhar em um ambiente mais interativo e organizado”, destacou.
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