Kelly escondeu de Eric que ex-namorado dela o ameaçava de morte, diz investigação
O funcionário público Eric Jones Batista dos Santos, 28, morreu sem saber que corria risco de perder a vida por manter um relacionamento com a jovem identificada apenas como Kelly.
A informação foi dada por uma fonte do portal 7segundos, ligada à polícia, depois que o assassino de Eric, o menor de 16 L.H.S.J, foi preso na manhã desta sexta-feira (5), em uma casa no sítio Bálsamo, zona rural de Arapiraca.
De acordo com o que apurado pela reportagem, o menor manteve um relacionamento com Kelly, o namoro chegou ao fim, mas L.H.S.J não aceitava que ela fosse de outro homem. A Kelly, revela a fonte, sabia que Eric corria risco de morrer, mas não alertou o namorado porque tinha medo.
“Ela disse á polícia que ficou com medo do que o Eric poderia pensar, como achar que ela ainda pudesse ter algo com o ex-namorado e também ficou com medo do menor, porque sabia que ele é perigoso. Já o Eric não tinha conhecimento das ameaças, pelo menos de acordo com o que ela contou à policia em depoimento”, explica a fonte.
O 7segundos também apurou que Kelly deixou Alagoas, logo depois de ser ouvida pela polícia. “Soubemos também que ela foi embora, mas não sabemos para onde”, confirmou a fonte.
Menor participou de seis homicídios e roubo a Coagro
Apesar da pouca idade, o crime na vida de L.H.S.J não é novidade. De acordo com o que também passou a fonte, ligada à polícia, o assino de Eric já cometeu pelo menos outros seis homicídios e participou do roubo a Coagro, uma das grandes empresas de Arapiraca, ao lado de outro jovem identificado como Bruno, preso recentemente na cidade.
“Ele é frio e mata sem nenhum hesitar. Essa é a avaliação que a polícia fez do menor que matou o Eric. Não se sabe ao certo, mas ele deve ter matado umas seis vezes, incluindo o Eric, e participou do roubo a Coagro. Ele é perigoso”, concluiu a fonte.
A reportagem tentou contato com o delegado da Força Nacional em Arapiraca, Mike David, o até então delegado da Homicídios em Arapiraca, Antônio Carlos, e o coordenador da Homicídio, Cicero Lima, para comentar as informações sobre o menor assassino, mas não conseguiu falar com nenhum dos três.