Investigações sobre a morte de Gustavo Melo apontam para tiro acidental
A tese de que Gustavo Melo, cunhado do presidente do Asa, teria sido atingido por um disparo de pistola após uma discussão entre ele e o veterinário Rude Rodrigues, foi descartada pela polícia. Gustavo Melo foi atingido por um tiro na cabeça na madrugada do dia 18 de janeiro em um bar no centro de Olho D’Água das Flores.
De acordo com o delegado Gilson Melo, titular da delegacia de Olho D’Água das Flores, as três pessoas que estavam com a vítima já foram ouvidas s e até agora nenhum indício aponta para tentativa de homicídio.
Segundos relato das testemunhas Gustavo Melo estava no Espetos Bar, localizado no centro da cidade, acompanhado do primo João e dos amigos Reinaldo, filho do dono do bar e Rude Rodrigues. Eles tinham bebido durante toda a noite e conversavam animadamente. De acordo com as testemunhas em nenhum momento houve qualquer tipo de discussão entre a vítima e o suspeito.
No inquérito policial consta que por volta das 4h da madrugada Rude Rodrigues levantou-se da mesa para acionar o controle do som do carro, uma caminhonete Hilux, que estava estacionada em frente ao bar. Foi quando Gustavo também teria ido até o veículo falar com o amigo.
O que teria acontecido?
O delegado Gilson Melo informou que a partir do momento em que Gustavo Melo chega ao carro de Rude Rodrigues não há testemunha ocular.
“Os dois colegas que ficaram na mesa não presenciaram o que aconteceu. Desse momento em diante o que temos é somente a versão do veterinário”, afirmou o delegado.
No depoimento à polícia Rude Rodrigues relatou que estava sentado no banco do motorista e a arma, uma pistola Glock 380, estava no banco do passageiro. Gustavo Melo teria se apoiado pelo lado de fora do carro e por curiosidade teria pedido a pistola. Ainda segundo a versão do veterinário ao entregar a arma a Gustavo Melo a pistola teria disparado acidentalmente.
O delegado Gilson Melo disse que estava esperando a recuperação de Gustavo Melo para que ele confirmasse ou negasse a versão apresentada por Rude Rodrigues, mas infelizmente não foi possível com a constatação da morte da vítima.
Agora o delegado vai tentar verificar se há algum sistema de monitoramento de vídeo próximo ao local do crime ou depoimento de outras testemunhas que por ventura estivessem passando próximo ao bar naquele domingo para tentar levantar mais informações que possam contribuir na elucidação do caso.
O presidente do Asa, Bruno Euclides, informou por meio de sua assessoria, que a família de Gustavo Melo ainda não tomou conhecimento do conteúdo do inquérito policial, portanto os parentes não podem se pronunciar sobre os motivos que culminaram na morte de Gustavo Melo.
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