Homem vindo da África é dectado com malária em Alagoas

No último sábado, 21 de março, deu entrada no Hospital Escola Hélvio Auto, um homem de pouco mais de 30 anos com suspeita de malária. Submetido aos exames indicados, foi confirmada a doença. A equipe do Hospital informou à Secretaria de Estado da Saúde (Seasu) que adotou as providências preconizadas pelo Ministério da Saúde nessas situações, a exemplo da disponibilização de medicação específica para o tratamento da malária.
Importante ressaltar que o paciente trabalhou até fevereiro passado em Moçambique, na África, retornando para o Brasil e, especificamente, para Alagoas, no dia 19 de março. Posteriormente apresentou os primeiros sinais da doença, sendo internado no HEHA somente no dia 21.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. Está presente em mais de 80 países, a grande maioria localizada na faixa tropical dos países africanos (localizados abaixo do Deserto de Saara).
No Brasil, a maioria dos casos concentra-se na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a doença. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma letalidade mais elevada do que na região endêmica. A doença pode evoluir para forma grave e até para óbito. O tratamento é simples, eficaz e gratuito.
Em Alagoas, nos últimos dez anos, a média foi de oito casos por ano, todos importados, a maioria oriunda do continente africano e da região Amazônica no Brasil, regiões onde a doença é endêmica. Esses casos foram atendidos e tratados dentro dos parâmetros preconizados, tendo ocorrido apenas um óbito no período.
Não há vacina contra a doença e, em áreas onde a malária é endêmica, devem ser adotadas medidas e cuidados individuais para impedir a picada do mosquito, a exemplo do uso de mosquiteiro impregnado com inseticida de longa duração, telagem de portas e janelas dentre outros.
A Sesau alerta ser fundamental diagnosticar e iniciar o tratamento correto na fase inicial da doença, podendo fazer a diferença entre a vida e a morte. Essa medida além de evitar a evolução do quadro para formas graves, diminui a possibilidade da ocorrência de novos casos, principalmente em áreas com a presença do mosquito e com registro de transmissão.
Últimas notícias

Prefeitura de São Miguel dos Milagres realiza evento em comemoração ao aniversário de 65 anos da cidade

Após crise, Fabio Costa visita maternidade e defende que unidade deve continuar aberta

Rafael Brito se posiciona contra proposta que diminui os recursos da Educação no Brasil

Acidente de trânsito é registrado no bairro Guaribas, em Arapiraca

Acidente gravíssimo deixa uma pessoa morta na BR-316 no município de Cacimbinhas

Feirão Alto Show de Veículos conta com mais de 55 carros em ofertas especiais no Shopping Pátio Maceió
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
