Integrantes do MLTS realizam protesto em frente a nova Adutora do Agreste
Na manhã desta terça-feira (14), cerca de 100 integrantes do Movimento de Luta pela Transformação Social (MLTS) realizaram uma manifestação em frente a entrada da subestação nova Adutora,localizada em frente ao campus da Ufal em Arapiraca.
Os trabalhadores rurais reivindicam o abastecimento de água protestam para chamar a atenção da direção da Casal sobre a falta de abastecimento de água em dezoito assentamentos no Agreste alagoano. Os assentamentos ficam localizados nas cidades de Igaci, Craíbas, Girau do Ponciano e Traipu.
De acordo com Marcelo Costa que faz parte da coordenação estadual do MLTS em alguns assentamentos ainda não foi implantada a rede de abastecimento de água em outros, e preciso religar o fornecimento que foi suspenso há cerca de dois anos.
Os manifestantes afirmam que vão permanecer no local até que a direção da Casal garanta a execução dos serviços em um curto espaço de tempo.
“Já estamos há mais de dois anos aguardando agua nos assentamentos e até agora não fomos atendidos em nossa reivindicações”, afirmou o coordenador.
Representantes da Casal estão no local ovindo as reivindicações do trabalhadores rurais na tentativa de atender as demandas e resolver o problema da falta d'água.
Outras reivindicações
Os integrantes do MLTS também reivindicam que governo estadual contrate mais técnicos para o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), para que seja realizadas as avaliação das propriedades que estão à venda e dessa forma os trabalhadores possa adquirí-las por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O MLTS denuncia que não há técnicos suficientes para emitir o laudo técnico.
Os integrantes denunciam também que no ano passado o governo federal disponibilizou R$ 80 milhões para aquisição de terras, mas desse total foram utilizados R$ 16 milhões.
“ Para a gente comprar a terra com o crédito rural é preciso a emissão do laudo técnico do Iteral”, afirmou um integrante do MLTS.
Cerca de 3.200 famílias que fazem parte do Movimento de Luta pela Transformação Social já adquiriram pequenas propriedades rurais e estão assentadas . Atualmente mais de mil famílias aguardam a emissão dos laudos técnicos do Iteral para poder comprar suas propriedades e garantir o sustento das famílias.