Alagoas

História de Alagoas pode ser contemplada em pontos turísticos

Por Redação com assessoria 02/05/2015 08h08
História de Alagoas pode ser contemplada em pontos turísticos
- Foto: Raul Plácido

Nem só de sol e mar vive o turismo em Alagoas. Além de paisagens cheias de contrastes e cores, na Terra dos Caetés é possível conhecer um pouco mais sobre a rica trajetória histórica do Estado, que dialoga, diretamente, com a memória de construção do Brasil.


Com três cidades tombadas como Patrimônio Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a singularidade e tradição de Alagoas são contadas por pontos turísticos que caracterizam cada localidade, guardando informações indispensáveis para quem busca entender a diversidade e riqueza histórica do estado.

"A diversificação da oferta turística é uma das principais vertentes do trabalho do Governo de Alagoas. É necessário promovermos e divulgarmos esses pontos históricos, de uma riqueza cultural inquestionável, que despertam o interesse nos nossos visitantes", declarou a secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jeanine Pires.

Na capital, além das belezas naturais do litoral, o roteiro turístico deve incluir o tradicional bairro do Jaraguá, celeiro de casarios coloniais coloridos e fachadas seculares. No bairro, que já exala tradição em suas próprias ruas, é possível conhecer o Museu de Imagem e do Som de Alagoas (Misa) que, entre várias exposições, abriga arquivos sobre a história do rádio alagoano.

Ainda em Jaraguá, são opções de pontos turísticos a Igreja Nossa Senhora Mãe do Povo e o Memorial da República, inaugurado em 2005.

No centro da cidade, a dica é visitar a Catedral Metropolitana de Maceió e o Palácio Floriano Peixoto - antiga moradia e área de trabalho de diversos governantes alagoanos.

Com entradas em salões decorados com quadros e móveis antigos, o Palácio promove exposições que contemplam grandes personalidades do cenário político, contando suas trajetórias e influência na história do Brasil.

A arte produzida em Alagoas pode ser conhecida no Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, criado em 1975 em homenagem à arte popular do folclorista alagoano Théo Brandão.

Quilombos

Na região quilombola do município de União dos Palmares, o passado de luta e resistência do povo alagoano é contado através do Parque Memorial Zumbi dos Palmares.

As construções com paredes de pau-a-pique e cobertura vegetal compõem o universo de expressão sobre a cultura negra do país e contam a história da figura de Zumbi dos Palmares.

Partindo para o Litoral Norte de Alagoas, o Mosteiro de São Bento, em Maragogi, atrai olhares de moradores e visitantes por sua estrutura do século XVIII. Na época, o local funcionava como base de apoio aos frades que circulavam entre Pernambuco e Alagoas.

Na região Lagoas e Mares do Sul, a cidade de Marechal Deodoro mostra porque é considerada Patrimônio Histórico Nacional. Com arquitetura barroca religiosa, os casarios e museus contam a história de Alagoas e do primeiro presidente do Brasil. No roteiro, o Palácio Provincial, o Espaço Cultural Santa Maria Madalena e a Casa de Deodoro são visitas substanciais.

Nos Caminhos do São Francisco, o município de Penedo possui um dos sítios históricos mais ricos de Alagoas. Também tombada como Patrimônio Histórico Nacional, os prédios históricos da cidade serviram de base sólida ao primeiro povoamento do estado, quando ainda era Capitania de Pernambuco.

Essa trajetória histórica pode ser contemplada na Casa do Penedo, no centro da cidade. A Catedral Nossa Senhora do Rosário, Igreja das Correntes e Convento de São Francisco também são opções de lazer cultural.

Para quem deseja conhecer o artesanato local, a Associação Pontos e Contos conquista os visitantes por suas peças compostas com madeira, pedra calcária e cerâmica, enaltecendo a religiosidade presente na história e monumentos da cidade.

Ainda na rota São Francisco, Piranhas é um dos principais destinos da região. Compondo a lista de Patrimônios Históricos Nacionais de Alagoas, a pacata cidadezinha, localizada às margens do rio São Francisco, oferece muito mais do que paisagens deslumbrantes. Por lá, encontramos um precioso capítulo sobre a história de Lampião na Rota do Cangaço e no Museu do Sertão.

Em Delmiro Gouveia, a história do município é contada no Museu da Pedra, localizado na antiga estação ferroviária Great Western, construída por D. Pedro II em 1878. O lugar abriga peças que pertenceram à família de Delmiro Gouveia, personagem que mudou a eletrificação do Nordeste.