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Grupo de Collor é suspeito de receber R$ 26 mihões em propina

Por Redação com agências 05/08/2015 09h09
Grupo de Collor é suspeito de receber R$ 26 mihões em propina
- Foto: Reprodução

Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou operações suspeitas nas contas pessoais do senador Fernando Collor (PTB/AL )de R$ 798 mil, entre 2011 e 2013– depósitos que teriam sido feitos pelo doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de proprina da Petrobras.

Além disso as investigações da Operação Lava Jato indicam que assessores do senador, colaboradores, empresas em atividade e outras suspeitas de serem de fachada, receberam cerca de R$ 26 milhões no esquema de propina da Petrobras entre 2010 e 2014.

Para burlar os órgãos de controle, esse grupo ligado a Collor utilizava de vários artifícios para dificultar a identificação do esquema, como por exemplo, depositar o dinheiro do esquema em diversas contas e com valores fracionados.

Para os investigadores da Lava Jato, os três carros de luxo apreendidos do senador no mês passado– uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini– foram comprados com dinheiro da operação de lavagem.

Collor pediu ao Supremo Tribunal Federal para obter os carro de volta mas o pedido foi negado pelo STF, porque os veículos podem ser produto de crime.

As investigações revelam que o Lamborghini, que custou R$ 3,2 milhões –sendo que R$ 1,2 milhão foi paga em dinheiro vivo– encontra-se com parcelas em atraso.