Mutirões em Maceió e Arapiraca garantirão acesso a cirurgias da mão
Em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza dois Mutirões para Triagem de Cirurgia da Mão. As ações acontecem nesta quinta-feira, 10, no Hospital Chama, em Arapiraca, e sexta-feira, 11, no Hospital da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), respectivamente às 8 horas.
Por meio da ação, a Sesau e a SBCM pretendem atender a demanda reprimida de alagoanos que necessitam de cirurgias nas mãos. No primeiro momento haverá o diagnóstico dos casos, consultas e exames e, posteriormente, serão realizadas as cirurgias para corrigir problemas como lesões traumáticas e compressivas de nervos periféricos.
De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, os Mutirões de Cirurgia da Mão representam mais uma ação da atual gestão da Sesau para reduzir a demanda reprimida no SUS. “Cumprindo a determinação do governador Renan Filho, estamos priorizando ações que efetivamente resolvam as maiores deficiências dos alagoanos na área da saúde”, salientou.
Ações regionalizadas
Rozangela Wyszomirska destacou que, a exemplo de todas as ações realizadas pela atual gestão da Sesau, os Mutirões para Cirurgia da Mão terão um caráter regionalizado. Com isso, serão atendidos os moradores não apenas de Maceió, mas também do interior do Estado, contemplando a I e II Macrorregiões de Saúde (Maceió e Arapiraca). “Esta ação proporcionará a muitos alagoanos uma oportunidade de reiniciarem suas vidas”, pontuou.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, durante os mutirões, os usuários do SUS também serão conscientizados em relação aos acidentes domésticos e do trabalho. “Iremos estimular os médicos e demais profissionais a identificar e notificar os casos adequadamente, possibilitando o atendimento especializado e, na maioria dos casos, a recuperação de todo o desempenho dos membros”, disse Luiz Kimura.
Isso porque, ainda segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, “o bom funcionamento do membro superior é quesito fundamental para o bem-estar de qualquer cidadão, trazendo impactos não só em sua atividade física, mas também estabilidade emocional”, assegurou Luiz Kimura.