Alagoas

Acusado de matar homossexual é executado em São Sebastião

Por Redação com Aqui Acontece 16/11/2015 13h01
Acusado de matar homossexual é executado em São Sebastião
Assassino de homossexual é executado - Foto: Aquiacontece

Edvaldo da Silva Galdino, 28 anos, acusado de matar e beber o sangue de um homossexual, foi executado neste domingo (15), no município de São Sebastião, Agreste de Alagoas.

Ele foi alvejado por diversos disparos de arma de fogo. O crime foi praticado por dois homens, ainda não identificados.

De acordo com o 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), “Val da Peroba”, como também era conhecido, estava dentro de um bar localizado na Rua Luiz Geraldo da Silva, no Centro de São Sebastião, quando dois homens chegaram em uma motocicleta, utilizando capacetes. O veículo não teve a placa anotada.

Segundo informações policiais, depois que invadiram o estabelecimento comercial, os acusados pediram para que as pessoas que se encontravam no local saíssem e logo em seguida deflagraram diversos disparos contra a vítima, que morreu antes de receber socorro médico.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram acionados e estiveram no local para realizar os procedimentos. Em seguida, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), em Arapiraca.

A polícia fez rondas, mas não conseguiu localizar os autores do crime.

Assassino cruel

Edvaldo da Silva Galdino já foi preso por homicídio qualificado. Ele era acusado de ter assassinado com requintes de crueldade um homossexual no município de São Sebastião, em 23 de setembro de 2012.

Ao receber voz de prisão, naquele ano, Edvaldo da Silva confessou o homicídio e contou detalhes de como executou Severino Momédio de Melo, conhecido como 'Severina', de 32 anos.

A vítima foi assassinada dentro da própria residência, no Centro de São Sebastião. As investigações apontam que o autor do crime bateu a cabeça de Severino contra o chão por diversas vezes, causando-lhe um grave quadro de traumatismo craniano encefálico aberto. O homossexual faleceu antes mesmo de ser socorrido.

O acusado pelo crime declarou, à época, que gostava de beber sangue de animais e que depois de matar a vítima, cortou sua língua e ainda bebeu seu sangue.