Usuários criticam seletividade do Facebook ao usar ferramenta de segurança

Se você é usuário do Facebook é possível que já tenha ouvido falar ou até utilizado o Safety Check. O recurso foi desenvolvido para gerar status em alguma situação de risco do usuário, como em casos de tragédias naturais, por exemplo, avisando de uma vez só a todos os contatos que a pessoa está em segurança.
Porém, o recurso causou um certo desconforto em parte dos usuários da rede social nesta semana. O problema é que a empresa ativou o recurso para pessoas que estavam no ataque do Estado Islâmico em Paris, na França, mas ignorou outras tragédias que aconteceram ao redor do mundo, como o rompimento de duas barragens em Mariana, Minas Gerais. Em número de mortos, a tragédia brasileira vitimou mais que a francesa e ainda está causando diversos problemas ambientais na região, inclusive com um possível rompimento de mais uma barragem.
A rede social disponibilizou a utilização do Safety Check no caso francês, mas ignorou o recurso aqui no Brasil. Outro fato que está ampliando a discussão da seletividade do Facebook em relação aos países é a troca de imagem do perfil do CEO Mark Zuckerberg.
O jovem bilionário adicionou uma imagem com as cores da bandeira francesa, visando prestar apoio aos cidadãos do país. Porém, no caso da tragédia no Brasil o norte-americano não realizou nenhuma troca de imagem, o que foi observado pelos usuários e está afetando a reputação da empresa.
Agora, Zuckerberg e outros executivos do FB vieram a publico se explicar quanto ao suposto caso de seletividade das tragédias.
“Muitas pessoas têm questionado, com razão, por que ligamos o Safety Check por Paris mas não pelos bombardeios em Beirute e outros lugares”, disse o CEO.
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Segundo ele, a ferramenta de segurança foi criada para ser usada somente em desastres naturais. Porém, desde a última sexta-feira (13) houve uma alteração que permite a inclusão de outros tipos de tragédias, como a do Brasil, por exemplo.
“Nós acabamos de mudar isso e agora planejamos ativar o Safety Check para mais desastres humanos também”, afirmou Zuckerberg.
O empresário, porém, não comentou nada sobre o caso dos filtros com a bandeira da França, outro questionamento de parte dos usuários da rede.
O site americano The Next Web foi um dos que tomou partido das críticas e sugeriu ao CEO que o site disponibilize a ferramenta de filtros de modo mais amplo, visando que os próprios usuários escolham o que vão ou não apoiar, tendo mais opções e, em especial, com problemáticas locais.
“Vocês estão certos de que há muitos outros conflitos importantes no mundo. Nos preocupamos com igualdade, e nós vamos trabalhar duro para ajudar a maior quantidade possível de pessoas que estiverem sofrendo em situações como essas.”, finalizou Mark na postagem abaixo:
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