Com nova base de referência, PIB alagoano atinge R$ 37,2 bi em 2013
Após a adoção da nova série de referência do Sistema de Contas Nacionais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) alagoano registrou, em 2013, uma variação de 0,7%, alcançando um valor de R$ 37.223 bilhões. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (19), pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) em parceria com o IBGE.
Os números divulgados, conforme a nova base, adotam 2010 como ano de referência e incorporam as recomendações da última revisão do manual internacional de Contas Nacionais das Nações Unidas, System of National Accounts SNA 2008, em substituição à versão de 1993.
Além de atualizações metodológicas, a nova série apresenta uma classificação mais detalhada de produtos e atividades, integrada à CNAE 2.0, e incorpora dados do Censo Agropecuário de 2006 e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/09.
Essa também é a primeira vez que o PIB é divulgado pela ótica da Renda. Conforme o economista e gerente de Estatística e Indicadores da Seplag, Roberson Leite, esta forma de cálculo é importante, principalmente, pelo fato dela residir no estudo de como se processa a remuneração no fator trabalho.
Na composição do PIB por esta ótica, a quantia de R$ 18,440 bilhões equivale a remuneração de R$ 3,853 bilhões aos impostos totais e R$ 14.930 bilhões ao rendimento misto bruto e o excedente operacional bruto.
“Em geral, pela ótica da renda, podemos identificar os beneficiários dos recursos gerados pela produção do país no período. Ou seja, é somado a remuneração dos empregados, os impostos totais, o rendimento misto bruto e o excedente operacional bruto”, explica o economista.
Números
Conforme os números alagoanos, pela ótica da produção, em 2013, os setores da Agropecuária e de Serviços registram variações de 8,55% e 2,05%, respectivamente. Em compensação, o setor da Indústria diminuiu e variou em -7,93%.
“A variação da Agropecuária, por exemplo, tem como motivos a recuperação da cultura de cana-de-açúcar e o cultivo de outros produtos da lavoura permanente. Já no setor de Serviços, podemos entender o valor devido às variações das atividades imobiliárias, Administração Pública e do comércio alagoano”, ressaltou Roberson Leite.
Para o setor da Indústria, os motivos para seu comportamento residem, principalmente, na crise do segmento sucroenergético e na retração da Construção Civil, devido à diminuição nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento.
Em relação à participação dos setores no Valor Adicionado (V.A) em Alagoas, o estudo apontou que, em 2013, o setor da Indústria correspondeu a 17, 6%. Já os setores de Serviços e Agropecuária obtiveram 72% e 10,4%, respectivamente.
“Em suma, o comportamento observado nestes três setores econômicos gerou um Valor Adicionado Total para Alagoas de R$ 33,651 bilhões, com alta de 0,66% em termos reais sobre o ano de 2012”, observa o gerente da Seplag.
Para o superintendente de Produção da Informação do Conhecimento da Seplag, Thiago Ávila, a nova metodologia de cálculo permite a mensuração mais precisa dos bens e serviços na economia.
“Dentre as novidades da nova metodologia, destacamos que os montantes destinados à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) passaram a ser calculados como investimento, algo bastante relevante que permite contabilizar os valores destinados para o desenvolvimento científico e tecnológico no âmbito do PIB”, finaliza o superintendente.
Mais informações no seguinte link:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2013/default.shtm
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