Suavizar as relações entre os profissionais, gestores e usuários, bem como fornecer ferramentas que possibilitem novos olhares sobre as práticas e processo de trabalho, são algumas das resoluções do grupo de apoiadores da Política Nacional de Humanização (PNH) do Hospital Geral do Estado (HGE), segundo o médico João Carlos Melo, coordenador da humanização na unidade.

Melo contou que para determinar as ações na unidade hospitalar, o grupo vem se reunindo mensalmente. “Queremos fortalecer a humanização intra-hospitalar. Para tanto, estamos mobilizando os apoiadores para um trabalho conjunto”, expôs.

De acordo com o médico, o funcionamento dos comitês da área azul e vermelha já é resultado dessas ações, em parceria com o programa SOS Emergências. “Através desses comitês, compreendemos que há diversas ações pelas quais as ferramentas da humanização poderão ser úteis, tanto para os trabalhadores, como para os gestores alcançarem avanços nos processos de trabalho e com grandes avanços na qualidade do ambiente de trabalho e no acolhimento assistencial para a população”, completou.

Melo explicitou que o SOS Emergência é a materialização da política de humanização num contexto de prioridades de melhorias do acesso à assistência e na qualificação constante da gestão. “Por esse motivo, os apoiadores da PNH têm que estar lado a lado dos responsáveis pelo SOS dentro do hospital”, completou.

Segundo ele, o projeto aplicado sem os pilares da humanização descaracteriza a sua proposta e não se consegue os resultados de impacto na melhoria da assistência. “A prática das ações da política de humanização está presente no dia a dia. Despertar os trabalhadores e os gestores para esse olhar é o nosso grande desafio como apoiadores desta política”, concluiu o apoiador.