Alagoas

Ação integrada prende assassinos de enfermeira

Por Redação com PC 22/12/2015 18h06
Ação integrada prende assassinos de enfermeira
- Foto: Assessoria PC

Desde as primeiras horas desta terça-feira (22) policiais civis e militares se concentraram na cidade de Batalha para cumprimento de mandados de prisão expedidos pelo juiz plantonista Antônio Barros Lima, da 9ª Vara de Arapiraca, em desfavor dos assassinos da enfermeira Mércia Ladislau Góes, 46 anos, crime ocorrido no domingo (20). Davi “Boiadeiro”, 24 anos, e o primo Thiago Lucas, 22, são réus confessos.

Conforme os relatos das autoridades policiais envolvidas na ação, Davi “boiadeiro” – filho de Laércio “boiadeiro” e conhecido no mundo do crime – teria ido a princípio à casa da vítima com um facão e depois retornado com um revólver. “As testemunhas foram ouvidas e reconheceram o Davi e o primo como os autores. Em oitiva eles confessaram o assassinato”, declara o delegado Rômulo Monteiro, da Regional de Batalha.

O crime banal chocou a cidade e a Segurança Pública imediatamente adotou as providências para que a resposta ocorresse o mais breve possível. “Após as prisões, os criminosos foram levados ao Instituto Médico Legal de Arapiraca para o exame de corpo de delito. Foi mais uma missão cumprida com a integração dos agentes da segurança, provando que a união traz acertos”, ressalta o coronel PM Luiz Carlos, comandante de Policiamento da Área I(CPA-I). A delegada Ana Luiza Nogueira, gerente da região 4, acompanhou todo o trabalho policial.

Davi já é acusado de outros homicídios , conforme a polícia. O seu primo materno Thiago Lucas seria o condutor do veículo utilizado para a fuga do criminoso após a barbárie. A enfermeira foi assassinada em lugar do esposo que teria saído em defesa de um amigo durante briga num posto de combustíveis, no domingo à noite.

Além das prisões, policiais da Delegacia Regional de Batalha, militares do Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes), do 7º Batalhão, do Grupamento de Polícia Militar de Batalha, comandados pelos delegados Rômulo Monteiro e Fernando Lustosa, também pelo coronel Luiz Carlos e o comandante do 7º Batalhão, major Genivaldo, cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas dos acusados com o intuito de apreender a arma do crime.