Unidades sentinelas devem priorizar gestante com suspeita de Zika

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciou, nesta quarta-feira (06), a visita às unidades sentinelas de Maceió para sensibilizá-las enquanto referência para coleta de material para exames específicos em gestantes com suspeita de Zika vírus. Essa demanda se deve à ocorrência da microcefalia, cuja relação com o vírus ainda é pouco conhecida.
Em Maceió, as cinco unidades sentinelas estão localizadas no Hospital Escola Hélvio Auto, Ambulatório 24 horas Assis Chateaubriand, Maternidade Escola Santa Mônica, Unimed e Hospital Universitário. Este último, o primeiro a ser visitado pelos técnicos estaduais da Vigilância Epidemiológica e do Laboratório Central de Alagoas (Lacen).
Segundo a assessora técnica de Vigilância e Controle da Dengue, Febre Amarela, Zika e Chikungunya, Núbia Lins, a iniciativa das reuniões é levar a proposta de que essas unidades sentinelas que já são referências para Zika priorizem a gestante que apresentar suspeita de Zika no período gestacional.
“A coleta de sangue e de urina tem de atender o princípio de que a gestante esteja no primeiro ao quinto dia dos sintomas, cujo principal é o exantema, (erupções cutâneas avermelhadas provocadas por vírus)”, esclareceu a assessora técnica da Sesau. Ela informou, ainda, que as gestantes devem ser encaminhadas para referências de acordo com a regional de saúde, conforme descrito no Protocolo Estadual de Vigilância da Microcefalia.
O gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário, Sebastião Praxedes, declarou, durante a reunião, que o hospital está fazendo as notificações devidas, no entanto, querem melhorar ainda mais a atuação. “O que pudermos contribuir, estamos dispostos a colaborar”, disse Praxedes, que aderiu à proposta.
Os profissionais das unidades sentinelas foram capacitados para coleta em agosto de 2015. Atualmente, 10 coletas são encaminhadas semanalmente para o Laboratório Evandro Chagas, no Pará, onde é realizado o exame. A partir de fevereiro, o próprio Lacen realizará os exames, uma média de 90 a cada três dias, medida que vai aumentar o quantitativo de exames e agilizar o diagnóstico.
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