Polícia

Treze pessoas são presas por esquema criminoso no HGE

Por 7 Segundos 07/01/2016 12h12
Treze pessoas são presas por esquema criminoso no HGE
Hospital Geral do Estado - Foto: Reprodução

Durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (7) na sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), em Maceió, o delegado Manoel Acácio Júnior deu detalhes sobre a prisão de treze pessoas que estariam envolvidas em um esquema criminosos dentro do Hospital Geral do Estado (HGE).

Segundo o responsável pelas investigações, os presos participavam de um esquema criminoso e se passavam por funcionários do hospital para conseguir ter acesso ao local para onde eram levados os corpos.

Três funcionários de funerárias foram presos com fardas do hospital na noite desta quarta-feira (6). Outros dez representantes de funerárias também foram identificados como envilvidos no esquema e também foram presos.

O delegado informou que as funerárias estavam articuladas numa espécie de plantão e atuavam há mais de 30 anos dentro do HGE.

O caso foi descoberto depois que funcionários do hospital realizaram denúncia formal ao Ministério Público Estadual (MPE). De acordo com o delegado, alguns dos presos utilizavam inclusive tikets de alimentação do HGE.

"É bem provável que as gestões anteriores do hospital tenham sido coniventes com esse esquema", informou o delegado.

Foram presos: Marcelo Lúcio Santos Costa, 38 anos; Robson Tadeu Silva Costa, 63; Maria Cícera dos Santos Lima, 45; Moacir Correia de Araujo Silva, 52; Hudson Soares de Menezes, 30 anos; Liane Regis Lins, 36; José Luiz de souza, 61; José Eduardo Maia, 44; Adeilton Antônio da Silva, 58; José Carlos Santos Costa, 46; Rogério Regueira Teixeira de Miranda, 34; Rogério dos Santos Costa, 38; Marcelo Felipe da Silva, 33.

A quadrilha será autuada por organização criminosa, crise ambiental, porque houve o uso indevido de formol, estelionato e lesão a economia popular. Os três funcionários de funerárias que estavam utilizando fardas do HGE ainda foram autuados por usurpação de função pública.