IMA intensifica monitoramento e fiscalização em Áreas de Proteção Ambiental
Aterro em área de vale, drenagem de água e supressão de vegetação nativa foram irregularidades ambientais encontradas na Área de Proteção Ambiental (APA) do Catolé e Fernão Velho, na manhã desta terça-feira (16), pela equipe da Gerência de Fauna, Flora e Unidades de Conservação do Instituto do Meio Ambiente (IMA).
Os técnicos identificaram o posseiro da área comprometida e o intimaram a resolver o problema. “Encaminhamos o relatório para o setor de fiscalização”, disse Marco Diniz, assessor da APA do Catolé e Fernão Velho. Ainda de acordo com ele, as ações na APA serão intensificadas por conta de outras irregularidades que foram encontradas anteriormente na região.
APA de Murici
De acordo com Marco, as ações de fiscalização na Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici também serão intensificadas nos próximos meses. Na última segunda-feira (15), os técnicos estiveram na região entre os municípios de Murici e Flexeiras com o objetivo de monitorar e fiscalizar irregularidades ambientais.
Durante a ação, a equipe encontrou desmatamento de vegetação nativa, queimada e apreenderam 17 aves, das espécies sabiá, graúna, papa-capim, caboquinho, um casal de periquitos nativos, curió e extravagante. Os responsáveis pelo cativeiro das aves eram moradores de um acampamento rural.
“Eles assinaram um termo de doação espontânea e as aves foram levadas para o Cetas [Centro de Triagem de Animais Silvestres]. Os animais estavam em boas condições, mas não soltamos porque provavelmente seriam recapturados pelos moradores”, explicou Marco. Além disso, a equipe encontrou equipamentos de caça em uma das residências. “Eram armadilhas de ferro para capturar pequenos mamíferos, como tatu e cutia”, disse Marco.
Em relação aos desmatamentos, os técnicos fizeram um levantamento e registro fotográfico para identificar os responsáveis. Segundo o assessor, os proprietários dos lotes foram identificados e intimados a prestar esclarecimento.
“Além de apreendermos e intimarmos, nós também realizamos um trabalho de educação ambiental com os moradores. Explicamos quais impactos são causados quando eles ateiam fogo em capim ou capturam os pássaros, por exemplo”, afirmou Marco.
Ainda neste mês de fevereiro, os fiscais farão mais três ações na APA de Murici. “Queremos identificar captura de animais, supressão sem autorização e o que mais encontrarmos de irregularidade na área”, explicou o assessor.
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