Governo emite nota sobre negociação salarial com policiais civis que mantêm greve
A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) emitiu uma nota pública, na noite dessa terça-feira (3), sobre o processo de negociação com o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol/AL).
A nota reafirma o posicionamento do Governo de Alagoas diante das propostas apresentadas pela categoria, sobretudo, levando em consideração a condição econômica do Brasil e de Alagoas. Diante do impasse, o canal de diálogo segue em aberto.
Confira na íntegra o conteúdo:
NOTA PÚBLICA
A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio reafirma à sociedade alagoana e, em particular, ao conjunto dos servidores públicos, que sempre esteve e estará disposta a manter um diálogo construtivo e civilizado sobre as questões salariais de todas as categorias do funcionalismo estadual.
É necessário, no entanto, estar ciente que o Governo do Estado, neste período extremamente delicado e importante da vida brasileira, está atento e preocupado com a situação nacional.
O quadro econômico é de crise aguda, agravada pelas incertezas políticas que causam sobressaltos e inquietam a população.
Neste momento, nada menos que 11 (onze) Estados da Federação estão às voltas com dificuldades financeiras de tal monta que não conseguem manter em dia o pagamento dos salários de seus servidores. A maioria desses Estados, ressalte-se, possui economia mais robusta que Alagoas.
Esse quadro desaconselha qualquer iniciativa que possa colocar em risco ou desorganizar o equilíbrio financeiro de Alagoas.
O Governo do Estado manterá a postura de prudência, segurança e zelo com as contas públicas, porque esta é a responsabilidade que a população de Alagoas lhe confiou.
Maceió, 3 de maio de 2016
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, GESTÃO E PATRIMÔNIO.
Em greve desde 18 de abril
Os policiais civis de Alagoas deflagraram a greve em 18 de abril deste ano. No dia 26, cerca de 300 policiais civis ocuparam o acesso ao Porto de Maceió. Em negociação com o governo do Estado, os policiais liberaram a entrada do posto devido aos prejuízos do porto. Mesmo assim as negociações não avançaram e a greve continua.
A Justiça determinou, por duas vezes, a retomada ao trabalho, porém os policiais civis não concordaram e não cumprimaram a determinação da Justiça e mantiveram a greve.
A categoria afirma que não está havendo negociação e já está cansada de proposta sem concretização. De acordo com o sindicato da categoria, as reivindicações cobram o pagamento de todas as progressões e que até o mês de dezembro do ano passado cerca de 900 processos e de 300 mil reais ao mês, relativos ao retroativo.
Já o governo pretende negociar o piso salarial da categoria a partir do mês de agosto, tendo como base o valor de R$ 3.600. Os policiais civis também exigem melhores condições de trabalho.
Uma nova assembleia está prevista para hoje na capital alagoana. A categoria afirma que o secretário de Segurança Pública tem se mostrado tranquilo e com vontade de resolver a negociação. Por outro lado, os policiais civis reclamam da forma como o secretário de Planejamento do Estado tem se comportado de forma inflexível.
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