Santa Mônica atualiza protocolo para reduzir a transmissão da sífilis e do HIV
A sífilis e o HIV são doenças sexualmente transmissíveis e, no caso de gravidez, podem ser transmitidas para o recém-nascido. Este contágio no período gestacional ou na hora do parto é chamado de transmissão vertical. Diante da importância de se evitar a transmissão dessas doenças, a Maternidade Escola Santa Mônica, formaliza nesta sexta-feira (13), a atualização do protocolo para Prevenção da transmissão vertical do HIV e sífilis na Santa Mônica.
De acordo com a enfermeira obstetra, Elisângela Sanches, o objetivo é reduzir transmissão vertical de HIV e sífilis na unidade. Ela explica que para o êxito do protocolo para prevenção da transmissão do HIV, o tratamento deve iniciar ainda no pré-natal, seguir a profilaxia medicamentosa antes e durante o parto com a mãe e, após o parto, com o bebê.
“Para se ter ideia da importância do uso desse protocolo, quando a gestante faz o pré-natal corretamente, ou seja, usa os antirretrovirais conforme determinação da equipe médica, a taxa de transmissão do HIV é inferior a 1%. Por isso, a importância da atualização”, explicou Elisângela Sanches.
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível. Porém, é chamada de sífilis congênita quando é transmitida da mãe para o filho. Nesses casos, de acordo com a enfermeira, esse contágio pode ocorrer em qualquer período da gestação e em estágios diferentes da doença. Porém, quando se trata de sífilis congênita, 40 % dos casos podem evoluir para aborto espontâneo, natimorto e óbito perinatal.
“É fundamental a aplicação do protocolo desde o início do pré-natal para evitar tais sequelas. Quando a sífilis é identificada e tratada preventivamente - a gestante infectada e seu parceiro -, é possível prevenir a contaminação do recém-nascido”, finaliza a enfermeira.
O evento vai reunir médicos, enfermeiros e outros profissionais da equipe multiprofissional da maternidade, no auditório térreo, das 8h às 12h.